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      Lula sobre 2026: "não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, ao autoritarismo"

      Em reunião nesta segunda, presidente cobrou resultados aos ministros, com foco em acelerar as entregas e fortalecer a imagem do governo

      Geraldo Alckmin, Lula e Rui Costa (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O presidente Lula (PT) destacou, nesta segunda-feira (20), durante reunião ministerial na Granja do Torto, que a corrida eleitoral de 2026 já está em curso. Em um discurso firme, Lula alertou sobre a necessidade de intensificar os trabalhos do governo para evitar a volta do que classificou como “neonazismo” e “autoritarismo”, em alusão à gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), segundo informa a Folha de S. Paulo. "Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação", afirmou, sob aplausos dos presentes.

      “2026 já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, tirar todos os carrapichos. Mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para perceber que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa”, afirmou Lula, sob aplausos.

      Cenário de desafios e cobranças internas - A reunião foi marcada pela cobrança de resultados aos ministros, com foco em acelerar as entregas e fortalecer a imagem do governo diante de um cenário político competitivo. O encontro ocorre em meio a discussões sobre uma possível reforma ministerial e ao desgaste provocado por crises recentes, como a polêmica sobre a suposta taxação do Pix.

      Lula reconheceu que a base aliada enfrenta desafios para manter a coesão. Partidos como União Brasil, PSD e MDB, que ocupam posições estratégicas na Esplanada dos Ministérios, já ensaiam candidaturas próprias para 2026. “Temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa também de vocês no ano de 2025”, declarou o presidente.

      A crise do Pix e a comunicação do governo - A crise recente envolvendo rumores sobre a taxação do Pix foi destacada como um exemplo do impacto de desinformações na popularidade do governo. O presidente lamentou o episódio e reforçou a necessidade de uma comunicação mais eficaz e unificada. Para enfrentar esse desafio, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou suas propostas para aprimorar o diálogo com autônomos e empreendedores, públicos que, segundo o Planalto, têm sido mais atingidos por fake news.

      “Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar”, enfatizou Lula, destacando que haverá conversas individuais com ministros para alinhar prioridades e reforçar compromissos.

      Projeções e o papel de Sidônio Palmeira - Em sua estreia em uma reunião ministerial, Sidônio Palmeira destacou a importância de alinhar o discurso das diversas pastas ao núcleo estratégico do governo. Entre suas primeiras medidas, está a elaboração de uma campanha voltada a autônomos e pequenos empreendedores, buscando reconquistar a confiança desse segmento após o desgaste provocado pela polêmica do Pix.

      O presidente deixou claro que, para os próximos dois anos, o governo precisa acelerar medidas e garantir visibilidade para as realizações. A reunião serviu como um marco para reforçar o compromisso de transformar 2025 no “ano da colheita” e consolidar a base para a próxima disputa eleitoral.

      Com o ambiente político já aquecido, Lula reiterou a mensagem de que o governo não pode vacilar e que é imprescindível trabalhar em sintonia com a sociedade e os partidos aliados para evitar retrocessos.

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