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      Universidades dos EUA reagem a cortes de Trump e se unem em defesa de Harvard

      Instituições acusam governo de perseguição política e alertam para prejuízos irreversíveis à ciência norte-americana

      Universidade de Harvard (Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Dezoito das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos, entre elas Princeton, MIT, Caltech e Johns Hopkins, solicitaram à Justiça Federal autorização para intervir judicialmente em defesa da Universidade de Harvard, em meio a um embate de grandes proporções com o governo do presidente Donald Trump. O centro da disputa são mais de US$ 2 bilhões em verbas federais para pesquisa que foram congeladas pela istração republicana.

      Em manifestação enviada na sexta-feira (6) à Corte Federal de Boston, essas instituições apontam que os recursos públicos sob ameaça foram fundamentais para avanços científicos, proteção à segurança nacional, fortalecimento da economia e para salvar “incontáveis vidas”. A suspensão, segundo as universidades, causará danos severos à produção de conhecimento nos EUA. “Os cortes vão interromper pesquisas em curso, arruinar experimentos e bancos de dados, destruir carreiras de cientistas em formação e desestimular investimentos de longo prazo em universidades por todo o país”, advertiram.

      A Universidade de Harvard, a mais antiga e rica do país, entrou com processo em abril, acusando o governo de violar a Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão, e desrespeitar leis federais sobre normas istrativas. Alega, ainda, que a suspensão dos rees é uma retaliação política após a recusa da instituição em ceder a exigências consideradas “inconstitucionais” por Washington. Entre as demandas estariam mudanças estruturais em governança, contratações, políticas disciplinares e programas de diversidade.

      O presidente Donald Trump, por sua vez, tem alegado que Harvard falhou em combater o antissemitismo em seu campus e em fomentar diversidade de pontos de vista. O bloqueio de verbas se insere, portanto, em um esforço mais amplo de seu governo para pressionar universidades consideradas progressistas a reformularem sua atuação institucional.

      Além de Harvard, outras instituições também tiveram seus financiamentos congelados ou submetidos a revisões pelo governo federal, como Princeton, Cornell, Northwestern e Columbia. A tentativa de barrar os cortes conta agora com o apoio jurídico de universidades como Yale, Dartmouth, Brown, Rice, Tufts, Rutgers, Universidade da Pensilvânia, Universidade do Oregon, Universidade do Colorado, entre outras. Todas reforçaram a gravidade da situação e se apresentaram como “amigas da corte” no processo contra o Departamento de Educação e demais órgãos do governo.

      O governo do estado de Massachusetts, onde Harvard está localizada, também ingressou com petição para atuar como parte interessada, ampliando a pressão judicial contra a ofensiva de Trump sobre o sistema universitário norte-americano.

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