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      Palestina intensifica emboscadas e mata soldados de elite de Israel em Gaza

      Brigadas de Al-Quds e Al-Qassam atacam centro militar israelense enquanto forças especiais sofrem pesadas baixas em Khan Younis

      Soldados israelenses carregam o caixão do reservista militar israelense, Sargento-mor Matan Lazar, 32, que foi morto no sul da Faixa de Gaza durante a operação terrestre em andamento do exército israelense contra o grupo islâmico palestino Hamas, em seu funeral, em Haifa, Israel, em 23 de janeiro de 2024 (Foto: REUTERS/Shir Torem)
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      247 - A resistência palestina tem intensificado os ataques contra tropas israelenses na Faixa de Gaza, com foco em emboscadas letais que vêm causando significativas perdas entre as forças de ocupação, inclusive entre unidades de elite.

      De acordo com o canal libanês, as Brigadas Al-Quds, braço armado da Jihad Islâmica, realizaram uma ação conjunta com as Brigadas Al-Qassam, vinculadas ao Hamas, atingindo um centro de comando e controle militar de Israel localizado próximo ao Canadá Hall, no sudeste de Khan Younis. O ataque foi executado com morteiros de alto calibre.

      Emboscadas e explosivos de alta precisão

      Em outra frente, os combatentes palestinos divulgaram imagens de uma emboscada realizada contra veículos blindados israelenses na região noroeste de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza. A ação contou com um artefato explosivo de alto poder de perfuração, direcionado com precisão contra alvos militares.

      Ainda segundo as Brigadas Al-Quds, um potente barril explosivo foi detonado contra um veículo militar de Israel na rua Gemmayze, localizada em Kaf al-Qarara, ao norte de Khan Younis.

      Essas ações fizeram parte de uma série de emboscadas em diferentes áreas de Gaza, descritas como "mortais" pelas fontes palestinas, em meio a uma operação contínua contra forças da ocupação.

      Prédio armado explode e mata soldados do Maglan

      Simultaneamente, veículos de imprensa israelenses confirmaram a morte de cinco soldados e ferimentos graves em outros doze em Khan Younis. A explosão ocorreu em um prédio armado com explosivos, onde estavam posicionados integrantes da unidade de operações especiais Maglan, considerada uma das mais treinadas do exército israelense.

      De acordo com essas fontes, os militares haviam seguido os protocolos para checar se a edificação estava armadilhada, mas falharam em identificar os explosivos. A explosão foi classificada como "um dos ataques mais brutais" já sofridos pelas Forças de Ocupação de Israel (IOF, na sigla em inglês) desde o início da atual ofensiva em Gaza.

      A imprensa israelense destacou o padrão repetitivo da atuação das tropas no enclave palestino: “retornando aos mesmos locais, repetindo as mesmas táticas e fracassando em obter resultados mensuráveis”.

      Censura militar e número crescente de mortos

      As autoridades militares israelenses impam censura à divulgação de detalhes do ataque, permitindo apenas a confirmação de que os mortos pertenciam a unidades especiais. O noticiário autorizou ainda que se informasse que quatro soldados foram mortos e outros cinco ficaram feridos no colapso de um edifício provocado por um artefato explosivo durante uma operação de comando em Khan Younis. O resgate dos corpos e sobreviventes durou cerca de seis horas.

      A mesma semana foi descrita pela mídia local como uma das “mais difíceis” desde os meses de dezembro e janeiro do ano anterior, com mais de oito soldados israelenses mortos em apenas três dias.

      Mais emboscadas e novos combates

      Segundo a correspondente da Al Mayadeen, combatentes da resistência palestina detonaram outro edifício onde estavam soldados israelenses, ferindo ao menos dez deles, sendo que um permanece desaparecido. A ação desencadeou uma intensa movimentação aérea no sul da Faixa de Gaza, com a participação de cinco helicópteros israelenses na evacuação e o registro de múltiplos estrondos supersônicos.

      Poucas horas depois, um segundo episódio violento foi relatado. O Canal 12 de Israel anunciou a morte de um militar pertencente à unidade de engenharia de combate Yahalom, também no sul da Faixa de Gaza. A Corporação Pública de Radiodifusão de Israel destacou o relato do comandante do 77º Batalhão em Khan Younis, que descreveu o modus operandi da resistência palestina: “estão armando explosivos nas estradas e apostando fortemente em emboscadas”. Ele ainda alertou: “quase todos os prédios estão armadilhados”.

      A escalada da resistência palestina ocorre em meio a um conflito prolongado, em que as forças israelenses enfrentam crescentes dificuldades operacionais em território urbano, minado por explosivos e dominado por estratégias assimétricas de combate.

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