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      FBI identifica egípcio como autor de ataque com coquetéis molotov em marcha pró-Israel no Colorado

      Suspeito disse que planejava atentado há um ano e declarou querer “matar todos os sionistas”, segundo relatório da investigação

      Policiais detêm um suspeito após um ataque que feriu várias pessoas em Boulder, Colorado, EUA, em 1º de junho de 2025, nesta foto obtida nas redes sociais (Foto: X/@OpusObscuraX/via REUTERS)
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      247 - Um ataque com coquetéis molotov deixou oito pessoas feridas durante uma manifestação em apoio aos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, realizada neste domingo (1º) em Boulder, no Colorado, nos Estados Unidos. 

      A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times, que apurou que o agressor foi identificado como Mohamed Sabry Soliman, cidadão egípcio que estava em situação irregular no país.

      De acordo com o FBI, o suspeito planejava o atentado há um ano e agiu sozinho. Ele teria gritado “Free Palestine” (“Palestina livre”) antes de lançar dois artefatos incendiários contra os manifestantes que participavam do ato conhecido como Run for Their Lives, promovido semanalmente em várias cidades do mundo. A marcha busca chamar atenção para os civis israelenses sequestrados durante os ataques do dia 7 de outubro de 2023 em Israel.

      Oito pessoas com idades entre 52 e 88 anos — quatro homens e quatro mulheres — sofreram queimaduras e outras lesões. Segundo autoridades locais, duas vítimas em estado grave precisaram ser transferidas de helicóptero para um centro especializado em queimaduras em Denver. Nenhuma morte foi registrada até o momento.

      Mohamed Soliman, de 45 anos, foi preso logo após o ataque, após ser identificado por testemunhas. Um vídeo verificado pela agência Storyful mostra o suspeito, sem camisa e empunhando duas garrafas, gritando enquanto áreas de grama queimavam em frente ao fórum da cidade. Em meio ao pânico, populares tentavam socorrer os feridos e apagar as chamas com roupas improvisadas.

      Durante o interrogatório, Soliman afirmou aos investigadores que desejava “matar todos os sionistas” e que “queria que todos estivessem mortos”, segundo trecho do depoimento incluído no relatório do FBI. Ele também declarou que sua motivação seria impedir que o grupo “tomasse nossa terra”, referindo-se à Palestina.

      As autoridades encontraram com ele um galão com gasolina, ao menos 14 coquetéis molotov prontos para uso — fabricados com garrafas de vinho e potes de conserva — e um pulverizador de veneno adaptado para espalhar combustível.

      O Departamento de Segurança Interna dos EUA confirmou que Soliman havia entrado legalmente no país em agosto de 2022 com visto de turismo, mas permaneceu além do prazo permitido, que expirava em fevereiro de 2023. Ele chegou a solicitar asilo político em setembro daquele mesmo ano. Atualmente, vivia em Colorado Springs com a esposa e cinco filhos.

      Apesar das acusações iniciais incluírem dois homicídios em primeiro grau, as autoridades locais ainda não esclareceram os motivos dessas imputações, já que nenhuma morte foi registrada. Soliman segue detido na cadeia do condado de Boulder, sob fiança fixada em US$ 10 milhões.

      A resposta institucional veio em tom duro. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o ataque foi executado “a sangue frio” e exigiu que o agressor seja julgado “com o máximo rigor da lei”. Para ele, o episódio “foi um ataque antissemita contra pessoas pacíficas que demonstravam solidariedade com os reféns do Hamas, simplesmente por serem judeus”.

      O prefeito de Boulder, Aaron Brockett, também condenou o atentado: “Esses membros da comunidade judaica marchavam pela paz e pela libertação dos reféns, e foram brutalmente atacados. É repulsivo e revoltante”.

      Não há, até o momento, indícios de que Soliman estivesse vinculado a grupos extremistas ou organizações políticas, conforme indicou Mark D. Michalek, agente especial encarregado do escritório do FBI em Denver.

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