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      Elon Musk critica projeto de lei de Trump por aumentar déficit e minar esforços de eficiência

      Bilionário expressa decepção com pacote legislativo aprovado na Câmara, apontando aumento do déficit e prejuízo ao Departamento de Eficiência Governamental

      Bilionário Elon Musk e presidente dos EUA, Donald Trump 11/02/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Em entrevista ao programa "CBS Sunday Morning", Elon Musk manifestou insatisfação com o projeto de lei de política doméstica aprovado recentemente pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. O bilionário, que anteriormente liderou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criticou o aumento do déficit orçamentário promovido pela legislação, destacando que isso compromete os esforços de redução de gastos do DOGE.

      "Fiquei desapontado ao ver o projeto de lei de gastos massivos, francamente, que aumenta o déficit orçamentário, não apenas o reduz, e mina o trabalho que a equipe do DOGE está fazendo", afirmou Musk durante a entrevista.

      O projeto de lei, intitulado "One Big Beautiful Bill Act", é fortemente apoiado pelo presidente Donald Trump e inclui a extensão dos cortes de impostos de 2017, aumento nos gastos com segurança nas fronteiras, imposição de requisitos de trabalho para o Medicaid e redução de créditos fiscais para energia limpa. Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, as disposições fiscais do pacote aumentariam o déficit em US$ 3,8 trilhões até 2034.

      Musk, que também é CEO da Tesla, SpaceX e da plataforma de mídia social X, comentou: "Acho que um projeto de lei pode ser grande ou pode ser bonito, mas não sei se pode ser ambos. Minha opinião pessoal."

      Durante os primeiros meses da istração Trump, Musk teve uma presença constante, com sua equipe do DOGE implementando cortes generalizados em praticamente todas as agências governamentais, o que gerou preocupações entre democratas e até mesmo alguns aliados de Trump, além de inúmeros desafios legais. Musk já havia anunciado que reduziria seu envolvimento no governo.

      O projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em vigor.

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