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      Produção industrial cresce 0,1% em abril, diz IBGE

      Desempenho do setor no acumulado de 2025 continua positivo, com avanço de 1,4% de janeiro a abril. Nos últimos 12 meses, a alta é de 2,4%

      (Foto: Reuters/Washington Alves )
      Paulo Emilio avatar
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      247 - A produção industrial brasileira registrou leve alta de 0,1% em abril de 2025 na comparação com março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do resultado positivo na série com ajuste sazonal, o setor interrompeu, na comparação com abril de 2024, uma sequência de dez meses consecutivos de crescimento, ao recuar 0,3%.

      O desempenho do setor no acumulado de 2025 continua positivo, com avanço de 1,4% de janeiro a abril. Nos últimos 12 meses, a alta é de 2,4%. Já a média móvel trimestral ficou em 0,5%, mantendo dois meses seguidos de expansão.

      Entre as quatro grandes categorias econômicas, três apresentaram crescimento na agem de março para abril. O maior destaque ficou com os bens de capital, que subiram 1,4% e recuperaram a perda de 0,5% registrada no mês anterior. Bens intermediários (0,7%) e bens de consumo duráveis (0,4%) também avançaram. A única queda veio dos bens de consumo semi e não duráveis (-1,9%), que devolveram parte do crescimento de março (2,8%).

      Entre os segmentos industriais, 13 das 25 atividades pesquisadas mostraram alta na produção. As contribuições mais significativas vieram das indústrias extrativas (1,0%), que acumulam 7,5% de crescimento em três meses consecutivos de alta, e do setor de bebidas (3,6%), que voltou a crescer após oscilações nos dois meses anteriores.

      Outras altas relevantes foram observadas em veículos automotores, reboques e carrocerias (1,0%) e na atividade de impressão e reprodução de gravações (11,0%).

      Entre as onze atividades que registraram recuo, os maiores impactos negativos vieram da produção de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%), e dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,5%). Ambas as atividades anularam parte dos ganhos expressivos obtidos em março, quando cresceram 3,4% e 12,0%, respectivamente.

      Também apresentaram retração os setores de celulose, papel e produtos de papel (-3,1%), máquinas e equipamentos (-1,4%), móveis (-3,7%) e produtos diversos (-3,8%).

      Análise interanual - Na comparação com abril de 2024, o recuo de 0,3% foi influenciado negativamente por duas das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 25 ramos industriais, 48 dos 80 grupos e por 53,7% dos 789 produtos pesquisados. Cabe destacar que abril de 2025 teve dois dias úteis a menos que abril do ano anterior (20 contra 22 dias).

      Entre as atividades com maior impacto negativo estão os produtos alimentícios (-4,9%), veículos automotores (-3,7%), farmoquímicos e farmacêuticos (-9,0%) e coque e derivados de petróleo (-2,9%).

      Em contrapartida, nove atividades registraram aumento, com destaque para indústrias extrativas (10,2%), metalurgia (4,4%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (10,4%). Máquinas e equipamentos (2,5%), produtos têxteis (6,6%) e bebidas (2,5%) também contribuíram positivamente.

      No grupo das categorias econômicas, os bens de consumo semi e não duráveis recuaram 5,4% e os bens de capital caíram 3,3% frente a abril de 2024. Já os bens intermediários (1,9%) e os bens de consumo duráveis (2,0%) mantiveram trajetória de alta.

      A queda dos bens de consumo semi e não duráveis foi puxada por recuos generalizados. Alimentos e bebidas para consumo doméstico recuaram 3,2%, com destaque para a menor produção de carnes congeladas, açúcar refinado, biscoitos, arroz e massas. Carburantes caíram 9,2%, impactados pela redução na produção de etanol, enquanto produtos não duráveis recuaram 6,7%, com quedas em itens como medicamentos, vacinas, desinfetantes, artigos plásticos e impressos promocionais.

      Já os bens de capital registraram queda de 3,3%, a segunda consecutiva, com influência predominante do segmento de equipamentos de transporte (-12,0%). Também contribuíram negativamente os subsetores voltados à construção (-12,7%), à geração de energia elétrica (-5,1%) e à agricultura (-1,0%). Por outro lado, bens de capital para uso industrial (2,7%) e misto (7,1%) apresentaram avanços.

      Os bens intermediários cresceram 1,9%, ainda que em ritmo menor do que em março (3,9%). O resultado positivo foi impulsionado por produtos das indústrias extrativas, da metalurgia, de produtos químicos, têxteis e de derivados de petróleo. Houve recuos relevantes em alimentos, celulose e papel, minerais não metálicos, máquinas e equipamentos e veículos.

      Os insumos típicos para construção civil (-1,5%) encerraram sequência de 12 meses de crescimento. O segmento de embalagens também recuou 1,5%, após alta de 1,2% em março.

      Acumulado no ano - No acumulado de janeiro a abril, o setor industrial avançou 1,4% frente ao mesmo período de 2024, com desempenho positivo em três das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 25 ramos, 50 dos 80 grupos e em 53,9% dos produtos investigados.

      As atividades com maior contribuição positiva foram máquinas e equipamentos (9,3%), veículos automotores (4,8%), produtos químicos (4,2%), indústrias extrativas (1,8%) e metalurgia (4,7%). Também registraram altas expressivas os setores de produtos têxteis (11,8%), manutenção de máquinas (8,8%), produtos de metal (2,7%) e móveis (5,0%).

      Entre os segmentos que recuaram, o destaque negativo foi o de coque, petróleo e biocombustíveis (-2,6%), afetado pela menor produção de óleo diesel e etanol. Produtos alimentícios (-0,7%), celulose e papel (-2,5%), bebidas (-2,3%) e impressão e reprodução de gravações (-11,3%) também tiveram desempenho negativo.

      Entre as grandes categorias econômicas, o destaque foi para os bens de consumo duráveis (8,8%), impulsionados por automóveis (7,3%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (13,4%). Bens de capital (2,6%) e bens intermediários (1,5%) também avançaram acima da média da indústria. Já o segmento de bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,9%, sendo o único a apresentar retração no quadrimestre.

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