Haddad critica pessimistas e afirma: “desde que Lula assumiu, esse país não para de gerar empregos"

247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta quinta-feira (29) o crescimento da economia brasileira. Segundo o titular da pasta, “desde que Lula assumiu, esse país não para de gerar empregos”. “Os juros podem estar altos, mas o empresário olha para a taxa de retorno, para o longo-prazo. No Brasil existe uma alta carteira de investimentos. As questões políticas adas atrapalharam, mas isso mudou. Lula traz uma estabilidade para o país até emocional”, disse Haddad em Santa Catarina. Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 14,75% - é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central. 

Conforme a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, a expectativa do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) é de expansão de 2,14% ao fim deste ano, acima da previsão de alta de 2,02% na pesquisa anterior. 

Outro indicador positivo é a taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de fevereiro a abril de 2025 foi de 6,6%. Trata-se do menor índice de desemprego desde 2012. A população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

O titular da Fazenda criticou projeções dos analistas. “A inflação caiu e o emprego está histórico, porque tem conversa com os empresários para investir no país. Gerir a oitava economia do mundo não é brincadeira. Lula herdou a economia em frangalhos, mas olha a situação atual. É loucura não constatar que estamos em outro patamar civilizatória, enquanto EUA e Europa estão em confusão. Aqui todos remamos do mesmo lado. Quando se conhece alguém de mau humor, fale, cara se toca, esse país tem presidente".

Outro dado positivo foi divulgado em outubro do ano ado, quando a agência norte-americana de classificação de risco Moody's elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1.

Itajaí

Foram anunciados investimentos que totalizam R$ 844 milhões para modernizar e ampliar a capacidade do porto, que está sob gestão do Governo Federal desde janeiro deste ano. O presidente estará acompanhado do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e de outras autoridades.

Os investimentos têm como foco a segurança, a eficiência logística e a ampliação da capacidade portuária. Com os aportes, o governo pretende impulsionar a movimentação de cargas, gerar empregos e fortalecer a economia local.

A reativação do porto é simbólica. Em 2006, durante o primeiro mandato, a gestão do presidente Lula investiu na reforma dos molhes para evitar a paralisação da atividade portuária. Em 2008, no segundo mandato, o governo federal auxiliou na reconstrução do Porto após a destruição provocada por uma enchente. 

Agora, em 2025, um novo marco. Desde a federalização, o Porto de Itajaí arrecadou mais de R$ 64,4 milhões, incluindo R$ 1,3 milhão referentes ao Imposto sobre Serviços (ISS).