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      Bancos de investimento revisam para cima crescimento da economia chinesa em 2025

      Relatórios apontam otimismo diante de políticas expansionistas da China e trégua nas tensões comerciais com os Estados Unidos

      Nota iuan (Foto: THOMAS WHITE / REUTERS)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - As principais instituições financeiras globais elevaram recentemente suas projeções para o crescimento do PIB da China em 2025. De acordo com reportagem da agência Xinhua, divulgada em 28 de maio, esse otimismo renovado reflete o impacto das políticas pró-crescimento implementadas pelo governo chinês e os avanços nas negociações comerciais com os Estados Unidos, realizadas em Genebra.

      O Goldman Sachs foi uma das primeiras instituições a revisar suas estimativas. Em relatório publicado em 13 de maio, o banco aumentou sua previsão de crescimento do PIB chinês de 4% para 4,6% em 2025. A economista-chefe para a China, Shan Hui, destacou a reversão nas expectativas de exportações: “Estamos elevando nossa previsão de crescimento do valor das exportações da China para 0%, ante -5% anteriormente”. A instituição também ajustou a contribuição líquida das exportações para o crescimento do PIB, de -0,5 ponto percentual para +0,1 ponto percentual.

      Outro banco que revisou positivamente suas projeções foi o Nomura. Em relatório de 19 de maio, a instituição destacou a trégua comercial entre China e Estados Unidos como um fator decisivo, especialmente no segundo trimestre. “Elevamos nossa previsão de crescimento do PIB no segundo trimestre de 3,7% para 4,8%, e ajustamos levemente os números do terceiro e quarto trimestres de 3,6% para 4%”, afirmou Lu Ting, economista-chefe para a China do banco. No acumulado do ano, a projeção ou de 4% para 4,5%.

      O J.P. Morgan também seguiu a tendência de otimismo, ajustando sua expectativa de crescimento para 4,8% em 2025, ante 4,1% anteriormente. Zhu Haibin, economista-chefe da instituição para a China, ressaltou o impacto das recentes mudanças na política econômica do país: “Desde o fim de setembro do ano ado, a China viveu o ajuste de política mais profundo e abrangente dos últimos anos”. Entre as medidas citadas estão o aumento do déficit público para 4% do PIB e a emissão de mais títulos do governo.

      No mesmo sentido, o Morgan Stanley elevou sua estimativa de crescimento de 4,2% para 4,5%. Xing Ziqiang, economista-chefe da instituição, apontou a melhora no consumo das famílias e do setor público como motores do crescimento. “O programa de troca de bens de consumo será o principal vetor da expansão do consumo pessoal, agora incluindo também bens menos duráveis”, explicou. Segundo ele, o crescimento do consumo público será estimulado pela política de troca de dívidas do governo.

      Xing também destacou a importância estratégica da inovação tecnológica na China: “Os avanços em inteligência artificial neste ano lembraram ao mercado da abundância de força da China em inovação e cadeias de suprimentos, apoiada por um ecossistema robusto que integra infraestrutura, dados, talentos e energia. Acreditamos que a revolução da IA impulsionará o PIB potencial da China no médio prazo”.

      Outros bancos, como Standard Chartered e UBS, também divulgaram análises positivas. Em relatório do dia 21 de maio, o Standard Chartered apontou o crescimento sólido das vendas no varejo de bens subsidiados e o avanço consistente dos investimentos em infraestrutura e manufatura. Já Thomas Fang, chefe de mercados globais da China no UBS, afirmou que o conjunto de políticas públicas “enviou um sinal claro de estabilização do crescimento, injetando confiança sólida e previsível na economia real e no mercado de capitais”.

      O otimismo com a economia chinesa também foi reforçado por visitas de figuras importantes do setor financeiro ao país. Entre os que expressaram apoio ao crescimento de longo prazo da China estão John Dugan, presidente do Citigroup, e Harvey Schwartz, CEO do Carlyle Group, que manifestaram interesse em ampliar a cooperação com o governo chinês.

      Com base nesses dados, os analistas internacionais observam que a China tem mantido resiliência econômica frente às incertezas globais, consolidando seu papel como motor essencial da economia mundial em um cenário de recuperação e reorganização das cadeias globais de produção.

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