Lindbergh Farias pede prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro
Parlamentar acusa Eduardo Bolsonaro de “traição à pátria e obstrução de Justiça” ao conspirar contra o Brasil nos EUA
247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu nesta segunda-feira (26) a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro por articular ataques contra as instituições brasileiras. Lindbergh foi o autor da ação criminal enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) que resultou no pedido de abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Eduardo por sua atuação nos Estados Unidos.
O deputado petista comemorou a decisão da PGR. “O procurador-geral da República, Paulo Gonet, acatou ação criminal que protocolei semana ada e vai abrir inquérito para investigar a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos atuando contra o Judiciário brasileiro e a soberania nacional para tentar livrar seu pai da prisão por tentativa de golpe contra a democracia em nosso país”, escreveu.
Segundo Lindbergh, as ações de Eduardo Bolsonaro configuram traição à pátria e obstrução de justiça. “O sistema de justiça brasileiro está sob ataque externo, articulado por um parlamentar licenciado que age contra sua própria pátria. Eduardo Bolsonaro, mesmo fora do país, busca sanções contra autoridades brasileiras, tentando sabotar investigações contra os golpistas. Isso é traição à pátria e obstrução da Justiça. O Brasil não pode tolerar esse tipo de comportamento”, afirmou.
Por fim, ele pediu a prisão preventiva do deputado licenciado. “É imprescindível que o STF atue com firmeza. A prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro é necessária para preservar a soberania nacional e garantir que ninguém esteja acima da lei. Quem conspira contra o Brasil deve responder por seus atos”, completou.
Caso o Supremo Tribunal Federal autorize a investigação, Eduardo Bolsonaro poderá ser intimado a prestar esclarecimentos sobre suas recentes atividades e declarações no exterior. Até o momento, o parlamentar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido.
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