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      Esmael Morais aponta como Bolsonaro virou entrave para aliados e arrasta a direita para o limbo

      O jornalista Esmael analisa o isolamento de Bolsoanro e o impacto da sua inelegibilidade nos planos da direita para 2026

      Jair Bolsonaro em seu ato na Paulista (Foto: Reuters / Amanda Perobelli)

      247 - A semana do depoimento de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito sobre tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro é marcada também pela série de especulações sobre os rumos da extrema-direita. 

      O jornalista esmael Moraes publicou artigo intitulado “Bolsonaro no bico do corvo”, no Blog do Esmael, que aponta o ime que o Jair Bolsoanro, inelegível até 2030 e ameaçado de prisão, representa hoje para a direita brasileira.

      “Bolsonaro oscila entre bravatas eleitorais e receio da cadeia”, escreve Esmael. Segundo ele, enquanto o ex-presidente se equilibra entre a retórica populista e o risco concreto de ser preso, governadores aliados congelam seus movimentos. O motivo? A incerteza sobre o futuro político do capitão.

      “Não sabem se ele será candidato-fantasma, líder informal ou mártir de cela. E esse limbo tem paralisado a engrenagem política em estados-chave”, afirma o jornalista.

      Em São Paulo, por exemplo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) já cogita disputar a reeleição, e não mais o Planalto. Segundo Esmael, "ele não confia na palavra de Bolsonaro.”

      O receio é repetir o vexame de João Doria, que se lançou à presidência sem apoio interno e acabou abandonado pelo próprio partido.

      No Paraná, o governador Ratinho Júnior (PSD) também evita se comprometer. Segundo Bolsonaro, ele deve disputar o Senado em 2026, enquanto Filipe Barros (PL) ficaria com a “primeira vaga” da direita no estado. Mas, por ora, o silêncio impera.

      Esmael destaca ainda que em Minas, Romeu Zema (Novo) não tem estrutura nacional que sustente um projeto presidencial. Em Goiás, Ronaldo Caiado (União) enfrenta resistência interna — e o próprio Bolsonaro já declarou:

      “Caiado não tem musculatura para discutir o Brasil fora do cerrado”, afirma o jornalista.

      Esmael também revela que uma estratégia começa a circular nos bastidores: Bolsonaro lançaria uma candidatura apenas para ser impugnado, transferindo o capital político a um vice. O nome mais cotado é o de Aldo Rebelo (MDB), ex-PCdoB e ex-PDT, que tem articulado pontes com setores conservadores. Mas o MDB cogita federação com o Republicanos, o que dificulta o alinhamento com a extrema direita.

      “No centrão fisiológico, a palavra de ordem ou a ser ‘independência’”, destaca, Segundo Esmael, o medo mais profundo de Bolsonaro é o esquecimento.

      “Se renunciar com um ano de antecedência à sua pretensão de ‘dar as cartas’, corre o risco de ser abandonado até pela militância mais fiel.”

      A inelegibilidade, segundo ele, virou “uma bomba-relógio para a direita e para a governabilidade em estados estratégicos”.

      “Quem carrega Bolsonaro hoje carrega também a dúvida se ele estará solto em 2026.”

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