João Barone critica apoiadores de Bolsonaro: “tem que ser débil mental para querer a volta de um genocida”

O músico João Barone, baterista da banda Paralamas do Sucesso, voltou a usar suas redes sociais para expressar opiniões políticas contundentes. Conhecido também por seus comentários sobre a Segunda Guerra Mundial, o artista publicou no domingo (13) um texto no Threads — rede social da Meta que funciona como uma versão do Twitter — com duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Barone comparou gestões presidenciais da história do Brasil e destacou realizações marcantes de alguns ex-mandatários. “Alguns presidentes do Brasil entraram para a História por realizar grandes feitos, um trouxe a siderurgia, criou a CLT, outro levou a capital para o coração do Brasil, implementou as rodovias”, escreveu, em referência a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, nomes associados à industrialização e à modernização do país no século 20.

O músico também mencionou avanços econômicos e sociais alcançados por Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. “Um outro acabou com a hiperinflação, fortaleceu a moeda; outro veio e tirou o país do mapa da fome e nos colocou como 8ª economia mundial”, destacou.

No trecho mais polêmico da publicação, Barone criticou com veemência os que ainda apoiam Bolsonaro: “Não consigo entender quem ainda quer um sociopata miliciano genocida golpista de volta ao poder. Tem que ser muito débil mental pra isso”.

A publicação repercutiu nas redes sociais e recebeu apoio de diversos internautas. Um deles reforçou a ideia de que, mesmo políticos problemáticos, em diferentes governos, tiveram realizações positivas: “Até políticos ruins são capazes de fazer algo bom. Maluf criou o programa Leve Leite, implantou a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e as iniciativas antitabagismo. Collor abriu o Brasil para as importações. Alckmin criou o Bom Prato; Serra, o seguro desemprego e os medicamentos genéricos. Doria providenciou a vacina. O único que não fez absolutamente nada de relevante, a gente sabe quem é”.