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      "O Brasil tem interesses políticos, comerciais e científico-tecnológicos na Rússia", afirma Lula em reunião com Putin

      Presidente brasileiro exalta parceria no Sul Global e diz que Brasil e Rússia têm oportunidade ‘histórica’ de ampliar relação comercial

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante jantar oferecido pelo Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin.Grande Palácio do Kremlin. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Em reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizada nesta sexta-feira (9) em Moscou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil pretende reforçar sua parceria estratégica com o país euroasiático, destacando interesses nas áreas política, comercial e científico-tecnológica.

      O encontro entre os chefes de Estado ocorreu após as celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, evento organizado por Putin. Depois da cerimônia, tradicional no calendário político russo, houve a reunião no Kremlin, sede do governo russo, onde Lula expressou o desejo de ampliar os laços bilaterais.

      “Essa minha visita aqui é para estreitar e refazer, com muito mais força, a nossa construção de parceria estratégica. O Brasil tem interesses políticos, interesses comerciais, interesses científico-tecnológicos com a Rússia. Por seu lado, a Rússia deve ter muitos interesses com o Brasil”, declarou Lula durante o encontro.

      Críticas ao protecionismo dos EUA - Durante a reunião, o presidente brasileiro também criticou duramente a nova política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs taxas de importação a produtos de mais de 180 países, entre os quais estão Brasil, China e diversas nações da Europa.

      “As últimas decisões anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos de taxação de comércio com todos os países do mundo, de forma unilateral, joga por terra a grande ideia do livre comércio, joga por terra a grande ideia do fortalecimento do multilateralismo e joga por terra muitas vezes o respeito à soberania dos países que nós temos que ter”, argumentou Lula.

      Até o momento, o Brasil não adotou medidas de retaliação contra os Estados Unidos, que continuam sendo o segundo maior parceiro comercial do país, atrás apenas da China.

      Expansão das relações bilaterais - Lula destacou ainda a necessidade de reequilibrar o comércio bilateral entre Brasil e Rússia, cujo fluxo atual é deficitário para o lado brasileiro, girando em torno de US$ 12,5 bilhões. O presidente enfatizou que há espaço para avanços concretos, principalmente em áreas estratégicas como defesa, setor aeroespacial, energia, educação e tecnologia.

      “Somos duas grandes nações em continentes opostos, fazemos parte do Sul Global e temos a chance de, nesse momento histórico, a gente poder fazer com que a nossa relação comercial possa crescer muito”, declarou.

      Com a visita a Moscou, Lula consolida uma estratégia diplomática que busca reposicionar o Brasil como um ator relevante no tabuleiro global, valorizando o diálogo multilateral e o fortalecimento de alianças no Sul Global.

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