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      Mesmo sob sanções, Rússia tem o terceiro maior crescimento entre os países do G20

      O Brasil veio logo em seguida, com o quarto maior desempenho

      Moscou (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Apesar das sanções econômicas impostas pelo Ocidente desde o início do conflito na Ucrânia, a economia da Rússia demonstrou notável resiliência em 2024. De acordo com dados publicados pela Sputnik International neste domingo (23), o país registrou o terceiro maior crescimento entre as economias do G20 no último ano, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia.

      A liderança do ranking ficou com a Índia, que mesmo desacelerando seu crescimento de 8,8% em 2023 para 6,7% em 2024, ainda manteve o ritmo mais forte entre os países do grupo. China e Indonésia dividiram a segunda posição, ambas com uma expansão de 5% no período. A Rússia apareceu logo em seguida, consolidando sua posição entre os líderes do crescimento global, mesmo diante de um cenário geopolítico desafiador.

      Na quarta colocação, o Brasil também teve desempenho positivo: sua economia acelerou de 3,2% em 2023 para 3,4% em 2024. O resultado confirma a retomada gradual do crescimento brasileiro em meio à inflação controlada, à queda dos juros e ao crescimento do consumo interno. A Turquia completou o grupo dos cinco primeiros, com uma taxa de crescimento de 3,2%, embora em desaceleração em relação aos 5,1% do ano anterior.

      Por outro lado, duas grandes economias registraram retração pelo segundo ano consecutivo: Argentina e Alemanha. O encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) nesses países sinaliza dificuldades estruturais e políticas econômicas que não conseguiram reverter o ciclo recessivo. Já a Arábia Saudita, que havia enfrentado uma recessão em 2023, voltou a crescer em 2024, com uma expansão de 1,3%.

      A posição da Rússia no ranking chama ainda mais atenção por ter sido alcançada em meio a duras restrições comerciais e financeiras impostas por países da OTAN e da União Europeia. O resultado reforça a narrativa de que o país conseguiu reorientar suas cadeias produtivas e comerciais para mercados alternativos, especialmente na Ásia, além de manter estímulos internos à sua economia.

      Segundo Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), citado em outras ocasiões pela Sputnik, o país tem conseguido atrair investimentos estratégicos e ampliar acordos bilaterais com parceiros fora da esfera ocidental, o que contribui para mitigar os efeitos das sanções.

      O levantamento evidencia não apenas o dinamismo de economias emergentes como Índia, China, Rússia e Brasil, mas também os desafios enfrentados por nações industrializadas que convivem com altos custos energéticos, inflação persistente e desaceleração do consumo.

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