window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Leonardo Lucena', 'page_url': '/sul-global/china-e-brasil-em-um-mundo-marcado-por-incertezas-e-instabilidade-os-mercados-emergentes-devem-fortalecer-a-cooperacao' });
TV 247 logo
      HOME > Sul Global

      China e Brasil: 'em um mundo marcado por incertezas e instabilidade, os mercados emergentes devem fortalecer a cooperação'

      O diplomata Celso Amorim teve um encontro com o chanceler chinês, Wang Yi, no Rio

      Wang Yi e Celso Amorim (Foto: Embaixada da China no Brasil)
      Leonardo Lucena avatar
      Conteúdo postado por:

      247 - Assessor-Chefe da Assessoria Especial da presidência da República brasileira, Celso Amorim, teve um encontro nesta quarta-feira (30) com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, no Rio de Janeiro, onde acontecem reuniões preparativas para a Cúpula do Brics, marcada para o mês de julho no estado. A Embaixada chinesa no Brasil emitiu um comunicado sobre o encontro entre as duas lideranças.

      “O chanceler Wang Yi se reuniu com o assessor especial do presidente, Celso Amorim. Wang destacou que, diante de um mundo marcado por incertezas e instabilidade, #China e #Brasil, como representantes dos países em desenvolvimento e mercados emergentes, devem fortalecer a solidariedade e a cooperação, cumprir suas responsabilidades internacionais e contribuir juntos para o desenvolvimento e a paz mundiais”, escreveu a embaixada em rede social.

      A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou, em fevereiro, o Perfil de Comércio e Investimentos China 2025, estudo que detalha a relação econômica e as oportunidades de negócios entre os dois países. O levantamento aponta que o país asiático manteve sua posição como principal investidor asiático no Brasil, com um estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) de US$ 45,3 bilhões em 2023, um crescimento de 22,1% em relação a 2022. Com o resultado, a China se posicionou como o 9º maior investidor no Brasil, conforme dados oficiais do Banco Central do Brasil.  

      O país asiático foi o principal destino das exportações brasileiras em 2024, respondendo por 28% do valor total exportado e por 41,4% do superávit comercial do Brasil. O Brasil se consolidou como o maior fornecedor de soja, carne bovina, celulose, açúcar e carnes de aves para o mercado chinês. No entanto, as exportações seguem concentradas em commodities, com soja (33,4%), petróleo bruto (21,2%) e minério de ferro (21,1%) representando 75,6% do total exportado. O estudo sublinha a necessidade de diversificação e aumento do valor agregado das exportações para a China. 

      A ApexBrasil identificou 400 oportunidades para ampliar as exportações brasileiras no país asiático, incluindo produtos como aço, cobre, trigo, café, máquinas, equipamentos e medicamentos. Outro estudo da Agência também aponta potencial em cidades chinesas de nível 2, menos exploradas por exportadores brasileiros. 

      Em 2024, a China foi a maior fornecedora do Brasil, representando 24,2% das importações totais de bens, quatro vezes a participação registrada em 2004. Entre os produtos mais importados estão veículos elétricos e híbridos, equipamentos de telecomunicações e máquinas industriais.  

      De acordo com o governo federal, a presidência brasileira no bloco tem como lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”. O Planalto informou que, na gestão do Brics, o Brasil prioriza dois eixos principais: Cooperação do Sul Global e Parcerias BRICS para o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental. Essas duas propostas foram divididas em seis prioridades: 

      1. Cooperação em Saúde Global 
      2. Comércio, Investimentos e Finanças 
      3. Mudança do Clima 
      4. Governança da Inteligência Artificial 
      5. Arquitetura Multilateral de Paz e Segurança
      6. Desenvolvimento Institucional do BRICS 

      O bloco é formado por 11 membros plenos: 

      1. África do Sul, 
      2. Brasil 
      3. China 
      4. Egito 
      5. Emirados Árabes Unidos
      6. Etiópia
      7. Indonésia
      8. Índia
      9. Irã
      10. Rússia
      11. Arábia Saudita 

      O Brics tem, ainda, 9 países parceiros: 

      1. Belarus
      2. Bolívia
      3. Cazaquistão
      4. Cuba
      5. Malásia
      6. Nigéria
      7. Tailândia
      8. Uganda
      9. Uzbequistão

      *Com informações da Apex

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247