Padilha promove "vacinaço" e imuniza ministros com caderneta atrasada
Ação teve por objetivo estimular a adesão da população às campanhas de vacinação em curso.
247 - Em uma ação simbólica e preventiva no combate às doenças respiratórias, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), vacinou sete ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra a gripe (influenza) e a Covid-19 na última quarta-feira (16). A iniciativa, apelidada de “vacinaço”, buscou reforçar o compromisso do governo com a imunização e ocorreu quase dois meses após a coluna Tácio Lorran, do Metrópoles, ter revelado que 15 integrantes da Esplanada, todos com mais de 60 anos, não haviam tomado a dose de reforço da vacina contra a Covid neste ano, desrespeitando a própria orientação do Ministério da Saúde.
Entre os ministros vacinados por Padilha estão nomes de peso do primeiro escalão: Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Sônia Faustino (Comunicações, interina), Margareth Menezes (Cultura), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e José Múcio Monteiro (Defesa). O próprio Padilha, que é médico infectologista, também foi imunizado durante a mobilização.
Além dos ministros, mais de duas mil doses das vacinas contra gripe e Covid foram aplicadas em secretários e servidores do Ministério da Saúde, ampliando o alcance da ação. Segundo a pasta, a medida também teve como objetivo estimular a adesão da população às campanhas de vacinação em curso.
A campanha de imunização contra a gripe começou oficialmente em março, voltando-se especialmente às populações de maior risco. No caso da Covid, o protocolo vigente determina que pessoas com 60 anos ou mais recebam uma dose de reforço a cada seis meses. A recomendação é baseada na vulnerabilidade do grupo, causada pela imunossenescência — processo natural de envelhecimento do sistema imunológico, que reduz a capacidade de resposta do organismo a infecções.
Em dezembro do ano ado, o Ministério da Saúde oficializou a inclusão dos idosos e das gestantes no Calendário Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Com isso, a vacina ou a fazer parte da rotina de imunização desses dois grupos no país.
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