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      China rebate teoria de vazamento em laboratório e pede investigação sobre origem da Covid-19 nos EUA

      Relatório oficial chinês reafirma que origem do vírus não está em Wuhan e cobra dos EUA mais transparência e cooperação com a comunidade internacional

      (Foto: NIH/Divulgação via Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A China voltou a refutar, de forma categórica, a hipótese de que a Covid-19 teria se originado a partir de um vazamento em laboratório na cidade de Wuhan. A posição foi reafirmada em um livro branco publicado nesta quinta-feira (1º) pelo Escritório de Informação do Conselho de Estado, e divulgado pelo jornal China Daily.

      De acordo com o documento, a China investiu consideráveis recursos na busca pela origem do SARS-CoV-2, adotando uma abordagem baseada em evidências científicas, aberta e colaborativa. O texto destaca que os esforços de rastreamento da origem envolveram estudos clínicos, moleculares, epidemiológicos e ambientais, além de pesquisas com possíveis hospedeiros animais. A iniciativa contou com cooperação estreita com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e culminou em um relatório conjunto divulgado em março de 2021.

      Esse relatório, resultado de uma missão de 28 dias conduzida por especialistas chineses e estrangeiros em Wuhan, concluiu que é “extremamente improvável” que o vírus tenha se originado de um vazamento laboratorial. "Até o momento, nenhuma evidência contrariou as conclusões deste estudo. Pode-se afirmar que a pesquisa sobre a origem do SARS-CoV-2 realizada na China foi concluída", afirma o livro branco.

      Críticas aos Estados Unidos - A publicação também volta os holofotes para os Estados Unidos. Segundo o documento, há uma série de eventos suspeitos envolvendo casos precoces de Covid-19 em território norte-americano que, segundo as autoridades chinesas, justificariam uma investigação profunda nos EUA. "Uma investigação completa e minuciosa sobre as origens do vírus deve ser conduzida nos Estados Unidos", pontua o relatório.

      O documento acusa o governo norte-americano de se recusar a encarar suas próprias falhas na condução da pandemia, preferindo desviar a atenção com acusações e politização do debate sobre a origem do vírus. "Essa postura prejudica a solidariedade internacional no combate à pandemia e compromete a saúde global", afirma.

      A Comissão Nacional de Saúde da China reforçou a crítica, em comunicado emitido na mesma data, ao afirmar que “desde o início da pandemia, a China compartilhou informações de forma aberta e transparente, prestando assistência generosa e altruísta ao combate global ao vírus, o que lhe rendeu elogios da comunidade internacional”. Em contrapartida, o desempenho dos EUA foi classificado como “pobre”. “O governo norte-americano encobriu deliberadamente a situação epidêmica interna, induzindo ao erro outras nações e até mesmo a própria OMS em suas avaliações”, diz a nota.

      Convocação à comunidade científica - Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, reforçou que a origem da Covid-19 é uma questão científica e deve ser tratada como tal. Ele afirmou que a rejeição à hipótese de vazamento laboratorial em Wuhan se baseia em inspeções presenciais às instalações e em diálogo direto com os pesquisadores, e que essa conclusão foi amplamente aceita pela comunidade científica e por organismos internacionais.

      A Comissão Nacional de Saúde concluiu seu posicionamento cobrando que os Estados Unidos “parem de fingir que não ouvem e não veem” as preocupações levantadas por cientistas e autoridades internacionais sobre a possibilidade de o vírus ter surgido fora da China.

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