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      Indústria de alimentos está engajada com a sustentabilidade e rastreabilidade da cadeia produtiva, diz ABIA

      Em entrevista à TV 247, Cleber Sabonaro diz que indústria de alimentos cresce no Brasil com política industrial e destaca papel de bancos públicos

      Cleber Sabonaro, economista da Associação da Indústria de Alimentos e Bebidas (ABIA) (Foto: Divulgação )

      247 - A indústria de alimentos representa um dos pilares econômicos e sociais do Brasil, respondendo por cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e empregando mais de 10 milhões de trabalhadores ao longo de sua cadeia produtiva. Em entrevista ao programa Histórias do Desenvolvimento, da TV 247, o economista Claber Sabonaro, representante da Associação das Indústrias de Alimentos e Bebidas (Abia), reforçou a relevância do setor na criação de oportunidades e no crescimento sustentável do país.

      Sabonaro anunciou que a indústria de alimentos está com a agenda de sustentabilidade e está implantando processo de rastreabilidade da cadeia produtiva para garantir eficiência e competitividade. Segundo ele, a modernização por meio de tecnologias como a Indústria 4.0 possibilita uma resposta ágil às variações de demanda, o que, por sua vez, se traduz em preços mais íveis para o consumidor. “A rastreabilidade proporciona mais eficiência na produção e reduz desperdícios, gerando alimentos mais competitivos e íveis para a população”, afirmou Sabonaro.

      Papel dos bancos públicos e a Nova Indústria Brasil

      O economista também pontuou o papel fundamental dos bancos públicos para fomentar o desenvolvimento da indústria, sobretudo em tempos de altos custos de capital, com a taxa básica de juros em 11,25%. Sabonaro mencionou que mais de um terço do crédito do setor de alimentos é oriundo de bancos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), permitindo investimentos de longo prazo essenciais para atender tanto o mercado interno, quanto externo. “O apoio dos bancos públicos é vital para que a indústria consiga renovar seu parque tecnológico, ampliando a eficiência energética e reduzindo as emissões”, disse ele.

      Outro aspecto destacado foi o impacto positivo da Nova Indústria Brasil, uma política pública que incentiva a industrialização de maneira descentralizada, estimulando o desenvolvimento de pequenas e médias empresas em todo o país. Sabonaro ressaltou que, ao englobar empresas de diferentes portes, essa política contribui diretamente para o crescimento econômico regional e para a segurança alimentar. "A Nova Indústria Brasil traz uma estrutura essencial para o futuro, promovendo empregos de qualidade e segurança alimentar", afirmou.

      Desafios da reforma tributária e perspectiva econômica

      O economista Cleber Sabonaro enfatizou a reforma tributária como um avanço necessário para reduzir os custos operacionais e simplificar o complexo sistema fiscal brasileiro. Segundo ele, a manutenção da carga tributária sobre os alimentos em um patamar neutro será um estímulo aos investimentos. “Com um sistema tributário mais simples e previsível, as empresas poderão investir com mais segurança no crescimento e inovação”, comentou.

      Apesar do otimismo com a reforma, Sabonaro destacou as dificuldades causadas pela alta taxa básica de juros. Ele observou que, embora os juros elevados possam controlar a inflação, eles restringem a capacidade de consumo e investimentos, o que impacta diretamente a indústria de alimentos. Para Sabonaro, a expectativa é que a taxa de juros comece a declinar em 2025, criando um ambiente mais favorável ao crescimento. "Precisamos de um ambiente competitivo e estável para pensar em investimentos de longo prazo", disse.

      Sustentabilidade e avanços tecnológicos

      Sabonaro reforçou que a sustentabilidade é um dos pilares dos investimentos prioritários da indústria de alimentos, incluindo eficiência energética e automação industrial. Para ele, a transição para uma economia de baixo carbono e o compromisso com as metas de redução de emissões são imprescindíveis. “Esses investimentos não apenas modernizam o setor, mas garantem que possamos contribuir para uma produção mais sustentável, do campo à mesa”, concluiu.

      Assista à entrevista na íntegra:

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