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      Reforma do sistema anti-cheias de Porto Alegre teria custado apenas 5% dos R$ 8 bilhões de prejuízo com enchente

      Especialistas apontam que essas reformas teriam impedido o avanço das águas do Guaíba em diversos bairros da cidade

      (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

      247 - Um levantamento feito por um consultor no ano ado estimou que seriam necessários R$ 400 milhões em investimentos para recuperar as casas de bombas, muros e diques que fazem parte do sistema de proteção contra enchentes de Porto Alegre, informa o Estado de S. Paulo. Esse valor corresponde a apenas 5% dos R$ 8 bilhões de prejuízo estimados pela prefeitura de Porto Alegre por conta das enchentes do último mês.

      A gestão de Sebastião Melo (MDB) tem itido falhas na proteção contra enchentes, mas diz que foram feitas melhorias, além de citar um histórico de problemas na rede e aponta ter contrato permanente de manutenção. Também anunciou R$ 500 milhões para a recuperação do sistema.

      Especialistas apontam que essas reformas teriam impedido o avanço das águas do Guaíba em diversos bairros da cidade. “O desempenho do sistema contra cheias de Porto Alegre foi, infelizmente, insuficiente para proteger a cidade da cheia. Em função das falhas, a cidade foi inundando, o que, a rigor, não deveria ter acontecido”, diz Fernando Mainardi Fan, professor do Instituto de Pesquisas Hidrológicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

      O engenheiro Augusto Damiani, ex-diretor-geral do antigo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), afirmou à TV 247 que a operação do sistema de contenção de cheias falhou, com a vedação das comportas e das Casas de Bombas não sendo feitas da maneira adequada. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, ele acusa a gestão de Sebastião Melo (MDB) e de seu antecessor, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), de negligenciarem o sistema anti-cheias. “Nada funciona. Lamentável. A drenagem de Porto Alegre está entregue, como a cidade está entregue, aos interesses comerciais, aos interesses das construtoras, e sem nenhuma preocupação com o bem-estar da cidade”, disse.

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