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      Bolo envenenado: apelidada de "naja", sogra conta que nora suspeita do crime nutria verdadeira obsessão por ela

      De acordo com as investigações da polícia, Zeli seria o principal alvo de Deise

      Deise é suspeita de envenenar bolo (Foto: Reprodução)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Em um dos casos mais chocantes registrados recentemente no Rio Grande do Sul, Zeli dos Anjos, sogra de Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar a farinha de um bolo de reis que resultou na morte de três pessoas, prestou depoimento à Polícia Civil e revelou detalhes sobre a relação conflituosa com a nora. O depoimento foi obtido pela CNN e trouxe à tona um histórico de desavenças e desconfianças entre as duas.

      De acordo com as investigações da polícia, Zeli seria o principal alvo de Deise. Mesmo consumindo o bolo envenenado com arsênio, Zeli sobreviveu ao ataque. "Soube somente agora, através da cunhada Regina, que era chamada assim", declarou Zeli, referindo-se ao apelido "Naja" que Deise utilizava para se referir a ela. Segundo Zeli, a nora nunca a chamou pelo apelido pessoalmente, mas a sogra soube que o termo foi usado em conversas com outros membros da família.

      Zeli afirmou também que Deise demonstrava ciúmes e chegava a copiar seu estilo pessoal: "Copiava seu jeito de vestir, de se arrumar, comprava sapatos e órios iguais", relatou no depoimento.

      O preparo do bolo

      Segundo Zeli, o bolo de reis foi preparado no dia 23 de dezembro, na casa da irmã Maida, em Torres, onde a família estava reunida para as comemorações de Natal. Ela descreveu como adquiriu os ingredientes: foi ao mercado comprar açúcar mascavo, margarina, leite condensado, ovos e as brancas. A farinha, no entanto, foi retirada de um saco que estava embaixo da pia.

      Zeli relatou que "achou a farinha estranha" e decidiu peneirá-la, mas atribuiu o aspecto diferente à baixa qualidade, já que o produto era uma doação destinada a vítimas de enchentes no estado. Ela também afirmou que, durante o preparo, "não experimentou a massa do bolo, nem sentiu odor diferente".

      O glacê, usado para cobrir o bolo, foi feito com o açúcar que já estava na residência. O bolo, preparado sem fermento, foi consumido na noite de Natal, resultando em uma tragédia.

      As vítimas

      O envenenamento causou a morte de Maida, irmã de Zeli, e de Neuza, outra irmã, na madrugada do dia 24 de dezembro. Tatiana, sobrinha, faleceu no dia 25, após ser hospitalizada. Zeli e o sobrinho-neto Matheus também foram hospitalizados, mas receberam alta posteriormente.

      O caso trouxe à tona suspeitas anteriores envolvendo Deise. Paulo, marido de Zeli, morreu em circunstâncias semelhantes, após consumir leite em pó que, segundo a polícia, também estava envenenado.

      A investigação

      A Polícia Civil segue apurando o caso, que revelou um suposto histórico de violência premeditada dentro da família. Deise, o marido Diego (filho de Zeli) e o filho do casal residem em Nova Santa Rita, enquanto Zeli divide seu tempo entre Canoas e Arroio do Sal.

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