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      Soldado conhecido como “Demolidor” é demitido da PM por abandonar posto para curtir camarote de Carnaval e furto de orquídea

      Além de deixar de cumprir o policiamento no Sambódromo do Anhembi, em 2022, o militar é investigado pelo furto de uma orquídea

      Demolidor (Foto: Reprodução)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - A Polícia Militar de São Paulo demitiu, nesta quarta-feira (14/5), o soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, conhecido nas redes sociais como “Demolidor”. Segundo apuração do portal Metrópoles, o desligamento foi motivado pelo abandono de posto durante uma operação de policiamento no Carnaval de 2022, no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital.

      De acordo com a decisão da corregedoria da PM, Coutinho, que era lotado no 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (18º BPM/M), deixou de cumprir sua função de patrulhamento preventivo por cerca de 1h40 para permanecer dentro de um camarote da festa. Durante esse período, o soldado foi flagrado tirando fotos com convidados e, segundo a corporação, não havia qualquer justificativa para sua presença no local.

      “Não houve qualquer registro de solicitação ou de ocorrência policial que justificasse a presença dos increpados no local onde ocorria a festa”, informou a decisão. Outro policial envolvido no episódio foi punido istrativamente, mas sem desligamento da corporação.

      A defesa de Coutinho criticou a diferença nas penalidades aplicadas. “A mesma conduta apurada em relação ao outro PM não gerou demissão. Isso nos fez pensar que a decisão foi política e por questões de bastidores”, afirmou em nota.

      Acusação de furto e denúncia de perseguição

      Além da demissão, o soldado responde a outro processo disciplinar dentro da corporação, desta vez por suspeita de furto de uma orquídea das dependências do 9º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Tucuruvi, também na zona norte da cidade.

      Segundo a acusação, o policial teria retirado a planta do jardim do batalhão, levado-a para o alojamento e escondido atrás de um extintor no refeitório da unidade. Imagens de câmeras de segurança teriam registrado o trajeto de Coutinho com a orquídea, mas a flor nunca foi oficialmente localizada no local indicado.

      O soldado nega as acusações e atribui o processo a preconceito e perseguição dentro da corporação. “Isso aí é por pura perseguição e preconceito contra as minhas tatuagens, como eu sempre sofri”, declarou. Ele também contesta a versão da corregedoria sobre o paradeiro da planta: “Não tem uma imagem de que encontraram essa flor [atrás do extintor]. Essa planta não foi encontrada neste local”, afirmou à época.

      Conhecido por manter uma presença ativa nas redes sociais com o apelido de “Demolidor”, o soldado acumulava milhares de seguidores, onde publicava treinos, rotinas de trabalho e conteúdos sobre cultura fitness. A PM não se manifestou oficialmente sobre o possível impacto da exposição pública na decisão de demissão.

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