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      Rio: polícia deflagra Operação Ouro Negro, que mira grupo especializado em furto de petróleo e liderado por Vinícius Drummond

      Operação desmonta esquema de furto de petróleo e derivados e revela conexões com o jogo do bicho e até assassinatos

      Polícia Civil (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Na manhã desta quarta-feira (5), a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deflagrou a Operação Ouro Negro, que tem como alvo uma organização criminosa especializada no furto de petróleo e derivados de dutos subterrâneos, informa o jornal O Globo. A ação, que conta com mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo, mira também as bases financeiras da contravenção carioca, com destaque para o jogo do bicho, que financia as operações ilegais. A investigação aponta Vinícius Drummond, filho do conhecido contraventor Luizinho Drummond, como o "cérebro" da quadrilha.

      Vinícius Drummond, herdeiro de uma das mais antigas redes de contravenção do Rio de Janeiro, é acusado de comandar um esquema milionário que vai além do furto de combustíveis. Segundo a Polícia Civil, ele utiliza empresas de fachada e um sofisticado sistema de lavagem de dinheiro para integrar os lucros obtidos com o jogo do bicho e o desvio de recursos do petróleo.

      A quadrilha, que conta com setores especializados em perfuração de dutos, transporte e armazenamento de combustíveis furtados, também mantém uma rede de informantes para monitorar ações policiais e evitar repressões. Além disso, empresas de fachada e "laranjas" são usadas para lavar dinheiro e disfarçar as atividades ilícitas. O jogo do bicho, segundo a polícia, é a principal fonte de recursos para o financiamento dessas operações, sendo utilizado para comprar equipamentos de perfuração, alugar veículos e pagar colaboradores envolvidos no esquema.

      As investigações revelaram que a organização criminosa chefiada por Vinícius Drummond está ligada a crimes violentos, incluindo o assassinato do advogado Rodrigo Crespo, ocorrido em fevereiro de 2024, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no Centro do Rio. A execução, segundo a polícia, teria relação com conflitos internos da contravenção, e o veículo usado no crime foi alugado por uma empresa de fachada vinculada ao mesmo grupo alvo da Operação Ouro Negro.

      Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos, empresas de fachada e depósitos clandestinos usados para armazenar combustíveis furtados e lavar dinheiro. Entre os itens apreendidos estão telefones celulares, tablets, computadores, documentos contábeis e registros financeiros, que devem auxiliar na continuidade das investigações.

      A Operação Ouro Negro é resultado de uma investigação que teve início após a prisão em flagrante de cinco pessoas na Bahia, em setembro de 2024, quando tentavam furtar petróleo de um duto. As evidências coletadas na ocasião ligaram o grupo a Vinícius Drummond, que agora é investigado por organização criminosa, furto qualificado, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados.

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