Prefeito de Belo Horizonte é extubado e apresenta melhoras, mas segue na UTI

247 - O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi extubado neste domingo, conforme boletim médico divulgado na manhã desta segunda-feira pelo Hospital Mater Dei. O chefe do Executivo da capital mineira segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com e de oxigênio por meio de um cateter nasal externo. As informações são do jornal O Globo.

Segundo a equipe médica, Fuad apresentou uma evolução significativa nas últimas 24 horas. "O prefeito evoluiu com a normalização dos parâmetros hemodinâmicos e uma melhora substancial nos parâmetros respiratórios", informou o comunicado, destacando que os exames inflamatórios e infecciosos apresentaram resultados mais favoráveis.

Fuad Noman foi internado na última sexta-feira com insuficiência respiratória aguda, em decorrência de uma pneumonia. No momento da internação, ele estava com água nos pulmões, o que exigiu intubação urgente. Por conta do estado de saúde, o prefeito solicitou licença médica de 15 dias, começando no sábado, o que resultou na transmissão da gestão para o vice-prefeito Álvaro Damião (União), que assume interinamente o cargo.

A internação ocorreu logo após a posse de Fuad para seu segundo mandato. Devido aos problemas de saúde, o prefeito participou da cerimônia de posse de forma remota, com dificuldades para se comunicar, e sua fala foi lida por Álvaro Damião. A posse aconteceu dois dias após Fuad ser internado, evidenciando a fragilidade do quadro clínico.

Este é o quarto episódio de internação do prefeito desde sua reeleição em outubro. Em julho, durante a pré-campanha, Fuad havia revelado publicamente que estava em tratamento contra um linfoma abdominal, um tipo de câncer no sangue. Mesmo em meio à quimioterapia, ele manteve a campanha eleitoral, sendo liberado da internação às vésperas da eleição, quando celebrou a remissão total da doença. Contudo, os efeitos do tratamento ainda se fazem sentir, como a neuropatia periférica, diagnosticada em novembro, que o obrigou a ser internado por cinco dias.

Nos últimos meses, Fuad enfrentou outros desafios de saúde, incluindo internamentos em dezembro, para tratar quadros de pneumonia e sangramento intestinal, ambos em decorrência do tratamento contra o câncer. A sua baixa imunidade, consequência dos tratamentos, também o impediu de comparecer pessoalmente à cerimônia de posse, com recomendações médicas para evitar maiores complicações.