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      Políticos forjam atentados para ganhar eleições? O incrível caso de Taboão da Serra

      Atentados fake podem ser uma arma comum para vencer eleições. O caso de José Aprígio foi desmascarado

      José Aprígio (Foto: Podemos / Divulgação)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo revelaram, nesta segunda-feira (17), que o atentado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), ocorrido em outubro de 2024, foi forjado. A investigação aponta que o ataque teria sido planejado como estratégia eleitoral para favorecer o então candidato à reeleição, que acabou derrotado por Daniel Bugalho (União Brasil) no segundo turno das eleições municipais.

      Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Operação Fato Oculto foi deflagrada para esclarecer os detalhes do atentado encenado. As investigações levaram à prisão de um suspeito, e também resultaram na apreensão de celulares, computadores, dinheiro e armas. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil cumpriram dez mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão temporária.

      A suspeita dos investigadores é que o suposto atentado tenha sido arquitetado por aliados de Aprígio na istração municipal, na tentativa de impulsionar sua campanha com a comoção popular. No entanto, o que parecia um plano bem elaborado tomou um rumo inesperado quando a blindagem do veículo em que estava o ex-prefeito falhou, permitindo que ele fosse atingido por um disparo no ombro.

      Apesar da linha de investigação, até o momento não há indícios concretos de que o próprio Aprígio tivesse conhecimento da trama. Seu advogado, Allan Mohamed Melo Hassan, defendeu que ele é uma vítima. "[Aprígio] foi surpreendido na manhã de hoje com o desdobramento das investigações envolvendo a tentativa de homicídio que sofrera durante as eleições municipais de 2024. José Aprígio é vítima, sofreu um tiro com armamento pesado em outubro de 2024 que, por sorte, não ceifou a sua vida", afirmou em nota.

      A polícia já havia prendido, no ano ado, Gilmar de Jesus Santos, suspeito de ser um dos atiradores. Um segundo atirador e um comparsa seguem foragidos. As autoridades continuam investigando se há outros envolvidos no caso e quais foram os reais benefícios eleitorais que Aprígio ou seus aliados poderiam ter extraído do falso atentado.

      O caso de Taboão da Serra acende um alerta sobre estratégias políticas extremas e o uso de fraudes para manipular o eleitorado. Resta saber quais serão as consequências jurídicas para os envolvidos e se essa investigação abrirá caminho para a revisão de outros casos suspeitos de manipulação eleitoral no Brasil.

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