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      Polícia prende terceiro suspeito de envolvimento na morte de professora em SP

      Fernanda Bonin foi encontrada estrangulada em terreno baldio na Zona Sul;

      A professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos (Foto: Reprodução)
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      247 -  Polícia Militar prendeu, na manhã deste domingo (11), o terceiro suspeito de envolvimento no assassinato da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta no fim de abril em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. As informações são do portal g1.

      Rosemberg Joaquim de Santana foi localizado escondido em uma residência na Zona Sul da capital. Ele se junta a Fernanda Fazio, ex-companheira da vítima, e João Paulo Bourwuin, que já estavam presos por participação no crime. Um quarto suspeito, Ivo Resende dos Santos, está foragido e continua sendo procurado pelas autoridades.

      Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fernanda Fazio seria a mandante do assassinato, motivado por ciúmes. A investigação aponta que ela contratou os dois homens para executarem a professora. A apuração foi inicialmente tratada como latrocínio (roubo seguido de morte), mas agora é investigada como feminicídio, por se tratar de um crime cometido em razão do gênero da vítima.

      Além dos quatro principais suspeitos, uma mulher que aparece em imagens de câmeras de segurança abandonando o carro da vítima também está sob investigação. O DHPP já solicitou sua prisão temporária, mas a Justiça ainda não se pronunciou. A identidade da mulher não foi divulgada.

      Linha do tempo do crime

      O caso teve início no dia 27 de abril, quando Fernanda Bonin foi vista pela última vez. Imagens de câmeras de segurança registraram a professora deixando seu prédio, na Zona Oeste da cidade, dirigindo seu Hyundai Tucson prata por volta das 18h50. Segundo depoimento inicial de Fernanda Fazio, a vítima teria saído para ajudá-la com um problema mecânico em seu carro na Avenida Jaguaré.

      Na manhã seguinte, o corpo da professora foi encontrado com sinais de estrangulamento. Uma corda foi localizada em seu pescoço, e a perícia trabalha com a hipótese de morte por asfixia. O crime chocou familiares, amigos e a comunidade escolar onde Fernanda lecionava.

      Nos dias seguintes, a investigação avançou rapidamente. Em 6 de maio, câmeras de segurança registraram um casal abandonando o carro da professora nas imediações do Autódromo de Interlagos. No mesmo dia, a polícia identificou uma digital no veículo e solicitou a prisão temporária de um dos envolvidos.

      O suspeito que aparece nas imagens foi preso em 7 de maio. Em depoimento, ele itiu ter deixado o carro no local, mas negou envolvimento no homicídio.

      Dois dias depois, a polícia concluiu que Fernanda Fazio havia encomendado o assassinato da ex-companheira. A Justiça decretou sua prisão temporária, e ela se apresentou à polícia e foi detida.

      Suspeitos identificados:

      •  Fernanda Fazio (presa): ex-esposa da vítima, apontada como mandante do crime
      •  João Paulo Bourwuin (preso): suspeito de dirigir o carro da vítima após o crime
      •  Rosemberg Joaquim de Santana (preso): apontado como executor
      •  Ivo Resende dos Santos (foragido): também suspeito de participação direta na execução
      •  Mulher não identificada (investigada): flagrada abandonando o carro da professora

      Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que "as diligências prosseguem para concluir o caso". A polícia segue em busca de Ivo Resende e aguarda decisão da Justiça quanto ao pedido de prisão da mulher envolvida na ocultação do veículo.

      A morte de Fernanda Bonin levanta mais uma vez o alerta sobre a violência de gênero no Brasil. A professora, descrita por colegas como dedicada e querida pelos alunos, teve sua vida brutalmente interrompida em um crime que, segundo os investigadores, foi motivado por ciúmes e planejado de forma premeditada.

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