Lindbergh: "Bolsonaro vai virar réu e entrar na defensiva"
“A partir de agora essa turma bolsonarista vai entrar numa defensiva política", afirmou o deputado
247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), destacou nesta quinta-feira (13) que a situação de Jair Bolsonaro (PL) é insustentável e, conforme sinalizou o petista, os ministros do Supremo Tribunal Federal condenarão o político da extrema-direita à prisão, por envolvimento no plano golpista. O ex-mandatário será julgado este mês.
“A partir de agora essa turma Bolsonarista vai entrar numa defensiva política", escreveu Lindbergh na rede social X. O parlamentar também sugeriu que os alvos do inquérito ficarão com medo e podem fazer ataques verbais a órgão do Poder Judiciário, como o STF, atacado por bolsonaristas nos últimos anos.
“Bolsonaro vai se tornar réu nos próximos dias e será julgado por tentativa de golpe de Estado pela primeira turma do STF”, continuou Lindbergh. "Esse julgamento será devastador para eles. Os detalhes sórdidos do golpe, do plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes vão ser conhecidos amplamente pela sociedade brasileira. 2025 será um ano de pesadelo para os golpistas. Bolsonaro vai ser preso”.
Antes das acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal havia indiciado Bolsonaro e seus aliados. De acordo com a PF, os envolvimentos no plano golpista criaram 6 núcleos de atuação, na tentativa de ruptura institucional. Um deles era a desinformação e ataques ao sistema eleitoral.
O segundo núcleo era o de estimular militares a aderir ao golpe. O terceiro era o núcleo jurídico. Também havia o núcleo operacional de apoio às ações golpistas. A quinta espécie de “departamento” era o da inteligência paralela e, por último, o núcleo dos oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos.
O ministro do STF Cristiano Zanin Martins marcou o julgamento no STF para 25 de março. Serão julgados Bolsonaro, general Braga Netto e mais seis investigados:
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)
- Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin)
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal),
- General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
- Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).
- Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa)
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