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      Jovem baleada em abordagem da PRF tem sedação reduzida; quadro ainda é grave

      Caso de Juliana Leite Rangel, atingida na cabeça durante ação policial, é investigado pela Polícia Federal

      Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 (Foto: Reprodução)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Após seis dias internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Juliana Leite Rangel, de 26 anos, apresentou melhora em seu quadro clínico, informa o jornal O Globo. De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (30), o estado de saúde da jovem, atingida na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), evoluiu de gravíssimo para grave.  

      A agente de saúde, que permanece no Centro de Terapia Intensiva (CTI), teve as drogas vasoativas suspensas e mantém estabilidade. Segundo a direção do hospital, a melhora permitiu a redução da sedação, possibilitando uma avaliação de estímulos neurológicos. Contudo, ainda não é possível determinar o nível de consciência nem eventuais sequelas. Juliana continua intubada, sob acompanhamento do serviço de neurocirurgia e de uma equipe multidisciplinar.  

      A tragédia ocorreu na noite do último dia 24 de dezembro, enquanto a família de Juliana seguia de carro para Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para celebrar o Natal com parentes. Ela estava no banco traseiro do veículo, ao lado do irmão mais novo, de 17 anos, e da namorada dele. Na parte da frente, viajavam sua mãe, Dayse Rangel, no banco do carona com o cachorro de estimação no colo, e o pai, Alexandre da Silva Rangel, que dirigia o carro.  

      De acordo com Alexandre, que também foi ferido por um disparo na mão esquerda, a abordagem aconteceu de forma inesperada. "Eu estava em 90 (km/h, velocidade até 110. Aí olhei pelo retrovisor, eu vi aquele giroscópio. Pensei que era uma ambulância, liguei a seta. Dei agem. Mas só quando ele chegou perto de mim, jogou atrás de mim. Falei: "Ih, não ou, não". Aí liguei a seta e voltei. Quando eu voltei, mandaram bala, sem parar", contou Alexandre ao "Fantástico".

      Segundo a família, o veículo foi alvo de cinco disparos, e os estilhaços atingiram todos os ocupantes. Dayse afirmou à TV Globo que, mesmo após o carro parar, “ainda houve mais tiro”.  

      A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar o ocorrido. Os agentes da PRF envolvidos na abordagem já foram afastados, e suas armas, apreendidas para perícia. Em nota, o advogado Luiz Gustavo Faria, que representa os policiais, afirmou que “algumas versões noticiadas não reproduzem o que aconteceu”. Segundo ele, os agentes investigavam um veículo de mesmo modelo que o da família de Juliana e agiram após ouvirem estampidos que “naquele momento acreditava-se sair do carro da família”.  

      A defesa dos policiais ressaltou que os agentes envolvidos são “servidores respeitados” e que “nunca responderam a processos istrativos”.  

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