window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/regionais/sudeste/g10-favelas-defende-alternativas-para-investigar-policiais-apos-crianca-de-7-anos-ser-beleada-em-sp' }); { "@context" : "https://schema.org", "@type" : "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/regionais/sudeste/g10-favelas-defende-alternativas-para-investigar-policiais-apos-crianca-de-7-anos-ser-beleada-em-sp" }, "name" : "G10 Favelas defende alternativas para investigar policiais após criança de 7 anos ser baleada em SP", "headline": "G10 Favelas defende alternativas para investigar policiais após criança de 7 anos ser baleada em SP", "description": "O número de mortes cometidas por policiais aumentou mais de 90% nos dois primeiros meses no estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas foi denunciado na ONU", "copyrightYear":"2024", "copyrightHolder": { "@type" : "Organization", "@id" : "/equipe/brasil247", "name" : "Brasil 247", "url" : "/" }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Redação Brasil 247", "url" : "/equipe/brasil247" }, "datePublished": "2024-04-18T21:25:30Z", "dateModified": "2024-04-18T21:27:19Z", "image" : { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fcdn.brasil247.com%2Fpb-b247g%2Fswp%2Fjtjeq9%2Fmedia%2F2023010521014_161ac571-4757-4b31-b374-4637a09b925f.jpg", "width": "1250", "height": "600" }, "articleSection" : "Sudeste", "articleBody" : "247 - O líder comunitário Gilson Rodrigues, do bloco de empreendedores sociais G10 Favelas, defendeu nesta quinta-feira (18) que a população possa ter uma alternativa à polícia para apurar denúncias de condutas de agentes da corporação, com o acompanhamento de investigações a partir de outros órgãos. A afirmação foi uma reação ao caso do menino de 7 anos de idade que teve um olho ferido em meio a um tiroteio, em Paraisópolis, na capital paulista, na manhã desta quarta-feira (17), durante uma ação da Polícia Militar do estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos). De acordo com o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público (MP-SP), a quantidade de mortes cometidas por policiais militares no estado aumentou 94% no primeiro bimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. O número subiu de 69 para 134 mortes no período. Em 2024, membros das organizações Conectas Direitos Humanos e Comissão Arns denunciaram o chefe do Executivo paulista por violação aos direitos humanos em consequência de mortes e ferimentos causados por ações policiais principalmente na Baixada Santista, região litorânea do estado. A versão da Polícia Militar é a de que a criança não foi atingida por uma bala disparada por sua equipe, que teria trocado tiros com criminosos, no momento em que o menino e a mãe avam pela Rua Ernest Renan. Moradores da comunidade afirmaram que, depois do ocorrido, os policiais procuraram estojos de munição que ficaram pelo chão. A suspeita é de que os agentes de segurança os recolheram para evitar que a perícia confirmasse que a bala que feriu o garoto saiu de uma das armas da corporação. A Polícia Militar argumentou que os agentes estavam facilitando o trabalho da Polícia Técnico-Científica, ao indicar o lugar onde o projétil foi encontrado, e informou ontem, em coletiva de imprensa, que os agentes não serão afastados de suas funções. A ideia proposta por Rodrigues tem sido disseminada por outras pessoas, nas redes sociais, como possível forma de se coibir a violência policial praticada contra membros de comunidades periféricas. Nas postagens, os grupos também pedem, com frequência, a desmilitarização das polícias. "Vamos ficando reféns dos dados que a própria polícia, o Estado fornece. Dados produzidos a partir do que as percepções que eles estabelecem. Ontem, por exemplo, as imagens que apareceram ou aparentemente mostravam eles procurando cápsulas na rua. A justificativa era de que estavam fazendo marcações. Como se confronta uma situação dessa, se eles são os detentores dos dados?", pondera o líder de Paraisópolis, salientando que não se trata de um caso isolado. "Essa guerra [contra as drogas] não é nossa. Estão querendo promover uma guerra em Paraisópolis na qual as balas perdidas acham um destino, que são os inocentes, que são as crianças, mulheres, pessoas que estão segurando o dia a dia. Essa briga de polícia e bandido não nos interessa", declara. "A população que vive na favela não sonhou em viver na favela. Os nordestinos que vieram da Bahia, Pernambuco, Piauí e que moram hoje em Paraisópolis vieram com o sonho de transformar sua vida, dar educação aos filhos e ajudar os que ficaram, mas, devido à ausência do Estado, acabam se colocando naquela condição de violência, de vulnerabilidades com relação a emprego. Quando a gente vê ações como essa, a gente percebe que é o mesmo de sempre voltando a acontecer de maneira recorrente, virando páginas de jornais nos primeiros dias, mas que, daqui a pouco, a, as pessoas esquecem e a justiça não é feita", completa, citando o episódio conhecido como Massacre de Paraisópolis, que aconteceu em dezembro de 2019 e teve a primeira audiência somente em julho de 2023 e a segunda em dezembro de 2023. O advogado André Lozano, que representa a família de Paraisópolis, disse à Agência Brasil que o garoto ainda não teve alta médica e permanece no Hospital do Campo Limpo. Hoje ele deveria ser submetido a uma tomografia. "Por enquanto, não temos nenhum laudo, mas as informações dos médicos é de que não haverá lesão permanente no olho", adicionou Lozano, que ressaltou que a família ainda irá definir os detalhes de um eventual processo judicial contra o Estado. * Com informações da Agência Brasil", "url" : "/regionais/sudeste/g10-favelas-defende-alternativas-para-investigar-policiais-apos-crianca-de-7-anos-ser-beleada-em-sp", "publisher" : { "@type" : "Organization", "name" : "Brasil 247", "url" : "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/icon-192x192.png?v=1.1", "width": "192", "height": "192" } }, "isAccessibleForFree": true, "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": true, "cssSelector": ".article__text" }, "inLanguage": "en", "keywords": "Sudeste", "wordCount": "1", "timeRequired": "PT4M" }{ "@context": "http://schema.org", "@type": "BreadcrumbList", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "item": { "@id": "/", "name": "Brasil 247" } }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "item": { "@id": "/regionais/sudeste", "name": "Sudeste" } }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "item": { "name": "G10 Favelas defende alternativas para investigar policiais após criança de 7 anos ser baleada em SP", "@id": "/regionais/sudeste/g10-favelas-defende-alternativas-para-investigar-policiais-apos-crianca-de-7-anos-ser-beleada-em-sp" } } ] } { "@context": "https://schema.org/", "@type": "WebPage", "name": "G10 Favelas defende alternativas para investigar policiais após criança de 7 anos ser baleada em SP", "speakable": { "@type": "SpeakableSpecification", "xPath": [ "//div[@class='article__text']" ] }, "url": "/regionais/sudeste/g10-favelas-defende-alternativas-para-investigar-policiais-apos-crianca-de-7-anos-ser-beleada-em-sp" } window.googletag = window.googletag || {}; window.googletag.cmd = window.googletag.cmd || []; (function(w,d,s,l,i){w[l]=w[l]||[];w[l].push({'gtm.start': new Date().getTime(),event:'gtm.js'});var f=d.getElementsByTagName(s)[0], j=d.createElement(s),dl=l!='dataLayer'?'&l='+l:'';j.async=true;j.src= 'https://www.googletagmanager.com/gtm.js?id='+i+dl;f.parentNode.insertBefore(j,f); })(window,document,'script','dataLayer','GTM-K75HHKK5'); window.addEventListener('beforeinstallprompt', function() {dataLayer.push({event: 'pwaInstalled',}); window.addEventListener('brasilAndroidAInstalled', function() {dataLayer.push({event: 'brasilAndroidAInstalled',}); 316p4c

TV 247 logo
      HOME > Sudeste

      G10 Favelas defende alternativas para investigar policiais após criança de 7 anos ser baleada em SP 133e4d

      O número de mortes cometidas por policiais aumentou mais de 90% nos dois primeiros meses no estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas foi denunciado na ONU 3m5f

      Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

      247 - O líder comunitário Gilson Rodrigues, do bloco de empreendedores sociais G10 Favelas, defendeu nesta quinta-feira (18) que a população possa ter uma alternativa à polícia para apurar denúncias de condutas de agentes da corporação, com o acompanhamento de investigações a partir de outros órgãos. A afirmação foi uma reação ao caso do menino de 7 anos de idade que teve um olho ferido em meio a um tiroteio, em Paraisópolis, na capital paulista, na manhã desta quarta-feira (17), durante uma ação da Polícia Militar do estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).

      De acordo com o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público (MP-SP), a quantidade de mortes cometidas por policiais militares no estado aumentou 94% no primeiro bimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. O número subiu de 69 para 134 mortes no período.

      Em 2024, membros das organizações Conectas Direitos Humanos e Comissão Arns denunciaram o chefe do Executivo paulista por violação aos direitos humanos em consequência de mortes e ferimentos causados por ações policiais principalmente na Baixada Santista, região litorânea do estado.

      A versão da Polícia Militar é a de que a criança não foi atingida por uma bala disparada por sua equipe, que teria trocado tiros com criminosos, no momento em que o menino e a mãe avam pela Rua Ernest Renan. Moradores da comunidade afirmaram que, depois do ocorrido, os policiais procuraram estojos de munição que ficaram pelo chão. A suspeita é de que os agentes de segurança os recolheram para evitar que a perícia confirmasse que a bala que feriu o garoto saiu de uma das armas da corporação.

      A Polícia Militar argumentou que os agentes estavam facilitando o trabalho da Polícia Técnico-Científica, ao indicar o lugar onde o projétil foi encontrado, e informou ontem, em coletiva de imprensa, que os agentes não serão afastados de suas funções.

      A ideia proposta por Rodrigues tem sido disseminada por outras pessoas, nas redes sociais, como possível forma de se coibir a violência policial praticada contra membros de comunidades periféricas. Nas postagens, os grupos também pedem, com frequência, a desmilitarização das polícias.

      "Vamos ficando reféns dos dados que a própria polícia, o Estado fornece. Dados produzidos a partir do que as percepções que eles estabelecem. Ontem, por exemplo, as imagens que apareceram ou aparentemente mostravam eles procurando cápsulas na rua. A justificativa era de que estavam fazendo marcações. Como se confronta uma situação dessa, se eles são os detentores dos dados"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }

      © 2024 Editora 247 Ltda.
      Todos os Direitos Reservados