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      Escolas de São Paulo registram redução de 35% na carga horária para ciências humanas

      A redução é consequência de reforma do ensino médio do governo Temer

      (Foto: Arquivo Agência Brasil)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Nos últimos cinco anos, as disciplinas de ciências humanas no ensino médio das escolas estaduais de São Paulo sofreram um corte de 35,1% em sua carga horária. Dados revelados pela análise da Rede Escola Pública e Universidade (Repu), com informações da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (Seduc-SP), apontam que, mesmo com a recente reforma do ensino médio sancionada pelo presidente Lula, que restabeleceu a carga horária de 2.400 horas, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu reduzir ainda mais o tempo dedicado a essas matérias em 2025. As informações são da Folha de S. Paulo.

      As ciências humanas englobam quatro disciplinas na educação básica: história, geografia, filosofia e sociologia. As duas últimas foram as mais afetadas, com uma redução de impressionantes 62,9% na carga horária entre 2020 e 2025. A geografia também teve um corte expressivo de 25,9%. Já a história foi a única disciplina que teve aumento, com um acréscimo de 11,1% no total de horas dedicadas.

      Esse cenário de diminuição da carga horária tem relação direta com a implementação do novo modelo de ensino médio, aprovado em 2017 pelo governo de Michel Temer. Em 2021, São Paulo foi o primeiro estado a adotar essa reforma, o que resultou em uma significativa redução nas horas de aulas de todas as áreas do conhecimento, incluindo as ciências humanas. Enquanto outras áreas, como matemática e linguagens, receberam prioridade na recomposição das horas, as ciências humanas continuaram a ser negligenciadas.

      O governo paulista justificou os cortes afirmando que a comparação entre currículos é “descabida”, ressaltando que a decisão sobre a distribuição das horas entre as disciplinas é uma prerrogativa dos estados. Além disso, afirmou ter priorizado a recomposição das áreas de matemática e português. No entanto, ao contrário do discurso oficial, dados indicam que as áreas de matemática e linguagens, embora priorizadas, também sofreram redução em relação ao currículo anterior, com a matemática perdendo 11,1% e as linguagens 5,7%.

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