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      Pele de tilápia pode virar curativo para o tratamento de queimaduras

      A patente pertence aos médicos Edmar Maciel Lima Júnior, Marcelo Borges de Miranda e à Universidade Federal do Ceará, que trabalham no projeto há 10 anos

      Partes de uma tilápia no braço de uma pessoa (Foto: Divulgação)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - A Universidade Federal do Ceará (UFC) divulgou nesta segunda-feira (13) o edital de seleção para a licença de uso da patente na área de pesquisa. O objetivo é que a pele de tilápia liofilizada seja utilizada em kits de curativos biológicos para o tratamento de queimaduras. A patente pertence aos médicos Marcelo Borges de Miranda, Edmar Maciel Lima Júnior e à UFC, que trabalham no projeto há uma década.

      A tilápia representa 63,5% (ou 486,2 mil toneladas) da produção brasileira de pescados, e a tendência é que esse número aumente para 80% até o final da década, segundo o anuário de 2022 da Associação Brasileira da Piscicultura. As estatísticas foram divulgadas em novembro de 2023. A descoberta já é aplicada em pelo menos nove estados brasileiros e em nove países. O tema é discutido em 96 projetos, envolvendo mais de 350 pesquisadores.

      Em entrevista à BBC, Maciel afirmou que o material da tilápia é fundamental para o tratamento de queimaduras mais graves. “Mas a captação de peles é quase insuficiente no país, principalmente pela falta de uma cultura do nosso povo de fazer a doação desse tecido”, destacou.

      “Esse é um peixe criado em grande quantidade no Brasil e no mundo, com a segunda maior produção, atrás apenas das carpas. Além disso, ele possui um ciclo reprodutivo rápido, a temperaturas que variam entre 12 ºC e 38 ºC em cativeiro e demora cerca de seis meses para alcançar entre 800 gramas e 1 kg”, acrescentou.

      Os participantes da proposta da UFC estão dialogando com representantes da empresa pernambucana Hebron Farmacêutica, que pode desenvolver os kits para aplicação comercial. Além do Ceará, a Hebron mantém parcerias com universidades como as Universidades Federais de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, bem como com instituições como as Universidades Estaduais de São Paulo (USP), Campinas (UNICAMP) e Pernambuco (UPE), além da Universidade Presbiteriana Mackenzie.



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      Parte de uma tipália. Foto: Divulgação

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