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      José Guimarães: 'o projeto que equipara aborto a homicídio não é de interesse do governo'

      "É problema do Parlamento", afirmou o deputado sobre a proposta

      José Guimarães (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

      247 - O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Projeto de Lei 1904 "não é questão de governo, é de saúde pública". "É problema do Parlamento, e não do governo", disse o congressista, de acordo com relatos da Globo News. A proposta equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação com o crime de homicídio. Deputados federais aprovaram a urgência do texto nesta quarta-feira (12). Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem ar antes pelas comissões da Câmara.

      O autor do requerimento de urgência e coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Eli Borges (PL-TO), defendeu a aprovação. "Basta buscar a Organização Mundial da Saúde (OMS), [a partir de 22 semanas] é assassinato de criança literalmente, porque esse feto está em plenas condições de viver fora do útero da mãe", afirmou.

      Já a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) criticou a aprovação que, segundo ela, criminaliza crianças e adolescentes vítimas de estupro. Ela afirmou que mais de 60% das vítimas de violência sexual têm menos de 14 anos. "Criança não é mãe, e estuprador não é pai", disse.

      Segundo Sâmia Bomfim, uma menina estuprada ficaria presa por 20 anos enquanto o estuprador ficaria atrás das grades por 8 anos. "As baterias dos parlamentares estão voltadas para essa menina, retirá-la da condição de vítima para colocá-la no banco dos réus", declarou.

      A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) criticou o fato de a votação ter sido feita simbolicamente, sem pronunciamento dos partidos. "Achamos que esse regime de urgência precisava ficar registrado, porque é um ataque muito grande às meninas brasileiras."

      O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que os projetos a serem votados precisam ser anunciados com antecedência. "Fui ali atrás, quando voltei fui informado que um projeto foi deliberado em sua urgência sem que quase ninguém percebesse", criticou.

      Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira, a votação simbólica foi acertada por todos os líderes partidários durante reunião nesta quarta-feira (12). "Nós chamamos por três vezes o Pastor Henrique Vieira [vice-líder do Psol] para orientação", afirmou.

      * Com informações da Agência Câmara

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