Aliança medicinal apoia iniciativa que garante medicamentos de cannabis no SUS
Legislação estadual foi publicada uma semana uma proposta sobre o tema ser aprovada na Câmara dos Vereadores do Recife
247 - Os pernambucanos arão a contar com a distribuição gratuita de medicamentos à base da Cannabis sativa pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Foi publicada na sexta-feira (6) no Diário Oficial do Estado a Política Estadual de fornecimento de medicamentos e produtos derivados da cannabis para tratamento medicinal, definida pela Lei 18.757/2024, sancionada na quinta-feira (5), pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou a Aliança Medicinal a produzir e vender o óleo medicinal da cannabis. Sediada em Olinda (PE), a Aliança Medicinal é a única entidade de usuários de Pernambuco autorizada pela Anvisa.
De acordo com o diretor executivo da Aliança Medicinal,Ricardo Hazin Asfora, "as secretarias responsáveis vão poder, de fato, trabalhar para viabilizar o o às pessoas, por meio do SUS, aos medicamentos". "Sabemos que existe uma parcela muito grande da população que precisa do tratamento e, mesmo com o valor de uma associação sem fins lucrativos, ainda não consegue arcar com o custo dos tratamentos”, afirmou.
A entidade é a primeira fazenda urbana de Cannabis sativa do Brasil e abrange toda a cadeia de produção dos medicamentos, de acordo com a legislação. Engenheiro agrônomo, Asfora vem a cerca de seis anos pesquisando a planta e desenvolvendo a técnica de cultivo em contêineres adaptados para assegurar os princípios ativos que tratam câncer, depressão, fibromialgia e outras doenças graves e incapacitantes, em adultos e crianças.
“Como instituição, cada vez mais, adotamos tecnologias ao nossos módulos produtivos vislumbrando o aumento do o da população ao óleo medicinal da cannabis”, completa Ricardo Asfora, que celebra também a promulgação da lei que criou a política para o fornecimento de medicamentos pelo SUS na cidade do Recife. “É um avanço muito grande para Pernambuco termos a capital do estado e o Estado com leis viabilizando este o. Seguimos trabalhando forte e lutando pelas pessoas, por um produto de qualidade a um custo baixo para o poder público”, diz o engenheiro.
Prioridades - Para se ter uma ideia, o preço de um medicamento produzido pela Aliança Medicinal é cerca de 400% mais barato que um produto vendido hoje nas farmácias do Brasil ou importado de outros países. “Temos que cuidar dos cofres públicos e buscar, de fato, incentivar a produção regional e nacional que traz toda esta diferença do custo final para o tratamento com a Cannabis”, conclui.
Para a presidente da Aliança Medicinal, Hélida Lacerda, vencida a etapa da legislação estadual, a partir de agora é preciso avançar junto ao SUS para priorizar os pacientes. “É importante ressaltar que estamos lutando há anos, como associação, para trazer o às pessoas pelo SUS. Esperamos que isso não seja esquecido, que não tenha sido em vão, e que o SUS priorize a produção nacional do extrato de cannabis para os medicamentos que irá disponibilizar aos brasileiros”.
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