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      STF celebra resiliência democrática com arte e memória dois anos após os ataques de 8 de janeiro

      Ações incluem roda de conversa, obras criadas com destroços e hotsite para registro histórico e balanço do episódio

      (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Em memória aos ataques que abalaram os Três Poderes da República em 8 de janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) organizou uma série de eventos que ocorrerão em 8 de janeiro de 2025. As ações, centradas em arte e diálogo, buscam ressignificar a tragédia, reforçando a importância da democracia. A programação inclui uma roda de conversa, a entrega de obras criadas a partir de destroços da invasão e o lançamento de um hotsite dedicado à memória e ao balanço do episódio. 

      De acordo com informações divulgadas pelo próprio STF, a roda de conversa será aberta às 14h pelo vice-presidente no exercício da presidência, ministro Edson Fachin. O evento reunirá servidores e colaboradores envolvidos na limpeza, reconstrução e restauração das instalações danificadas. Às 15h30, quatro artistas plásticos de Brasília entregarão obras produzidas com materiais oriundos da destruição do prédio do STF. 

      Arte como ressignificação e resistência - Um dos destaques do dia será a entrega das peças criadas pelos artistas Valéria Pena-Costa, Carppio de Morais, Marilu Cerqueira e Mário Jardim. Cada obra utiliza fragmentos dos destroços para simbolizar a reconstrução e a força da democracia. 

      A obra de Valéria Pena-Costa, intitulada “Manto da Democracia”, reconstrói simbolicamente a toga da ministra Rosa Weber, que presidia o STF na época dos ataques. Em parceria com cerca de 60 mulheres, Valéria usou o conceito de “energia criativa” coletiva para materializar um ato simbólico de solidariedade e força feminina.

      Já Carppio de Morais elaborou uma pintura em preto, refletindo o luto pelas páginas queimadas da Constituição Federal. A obra traça um percurso histórico que vai desde a escravidão até os dias atuais, representando as divisões ideológicas e sociais do Brasil.

      A produção de Marilu Cerqueira reúne materiais como mármore azul, vidro de lâmpada e cacos de espelho, compondo uma obra que evoca a destruição do tribunal. 

      Por sua vez, Mário Jardim, em parceria com Valéria Pena-Costa, criou uma peça baseada nos sermões do Padre Antônio Vieira. A palavra “democracia” aparece repetida em fragmentos de espelho, simbolizando que, assim como a eucaristia nos ensinamentos de Vieira, a democracia preserva sua essência, mesmo quando fragmentada.

      Hotsite da memória - Como parte da programação, será lançado um hotsite que detalha o impacto dos ataques, o processo de reconstrução do prédio e as ações para responsabilizar os envolvidos. A iniciativa reforça o compromisso da Corte em preservar a memória do episódio e garantir que os acontecimentos não sejam esquecidos.

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