window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/regionais/brasilia/presidente-do-brb-diz-que-compra-do-master-tera-impacto-positivo-em-dividendos' });
TV 247 logo
      HOME > Brasília

      Presidente do BRB diz que compra do Master terá impacto positivo em dividendos

      Segundo Paulo Henrique Costa, operação poderá gerar até R$ 2 bilhões em cinco anos aos acionistas; legalidade da aquisição é debatida na Câmara Legislativa

      Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa
      Redação Brasil 247 avatar
      Conteúdo postado por:

      247 – O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou nesta segunda-feira (7) que a compra de 58% do Banco Master, caso receba aprovação, deverá gerar um impacto positivo de aproximadamente R$ 2 bilhões em dividendos aos principais acionistas da instituição no prazo de cinco anos. A declaração foi feita após reunião com deputados distritais na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), como informou o jornal Folha de S.Paulo.

      “Nós mostramos aqui a lógica inteira da operação, falando do impacto que essa operação vai trazer de resultado ao longo do tempo e amos uma expectativa de dividendos para os principais acionistas. A gente está falando de um impacto de aproximadamente 2 bilhões [de reais] em cinco anos”, disse Costa.

      Atualmente, o governo do Distrito Federal detém 65% das ações do BRB, enquanto o Instituto de Previdência do DF possui 15%. Os 19,3% restantes estão distribuídos no mercado acionário. Como empresa de economia mista, o BRB combina controle estatal com participação privada — estrutura semelhante à da Petrobras.

      A proposta de aquisição da fatia majoritária do Banco Master foi aprovada pelo conselho de istração do BRB em 28 de março. Agora, a operação depende da autorização do Banco Central, que tem até 360 dias para se manifestar.

      Durante a reunião com os parlamentares, Costa destacou que o BRB está conduzindo auditorias criteriosas para selecionar apenas os ativos de interesse. “Estamos tendo todo o cuidado para que somente as operações em que há interesse do BRB venham a fazer parte desse escopo [de compra]”, afirmou.

      Como revelou a Folha, o BRB identificou R$ 2 bilhões a mais em ativos de maior risco e baixa liquidez no Banco Master. Com isso, os ativos a serem apartados da aquisição — como precatórios — devem atingir o montante de R$ 25 bilhões.

      A operação, segundo Costa, é estratégica para expandir a atuação do BRB em segmentos como mercado de capitais, médias e grandes empresas, câmbio e cartão de crédito consignado. “A nossa avaliação é de que o BRB, como banco público — ao ter um novo braço para atuar nesses mercados — vai aumentar a sua capacidade de competir, de gerar resultado e de pagar dividendos para o principal acionista, que é o Distrito Federal”, declarou.

      O presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), aliado do governador Ibaneis Rocha (MDB), reconheceu que há incertezas jurídicas sobre a necessidade de aprovação legislativa. “Essa talvez seja a dúvida que ainda paira sobre a Câmara Legislativa. Mas isso vai ser discutido tecnicamente e juridicamente. Há necessidade sim de discutir isso para que a gente tenha tranquilidade maior”, afirmou.

      Um parecer da consultoria da CLDF, emitido em 3 de abril, apontou que, por se tratar de empresa de economia mista, o BRB precisaria de autorização legislativa para participar do capital de empresas privadas — o que ainda não ocorreu. O banco, no entanto, sustenta parecer da Procuradoria-Geral do DF, segundo o qual a autorização pode ser genérica e embasada no plano de negócios, permitindo a aprovação apenas pelo conselho de istração.

      O deputado distrital Fábio Félix (PSOL) questionou a ausência da operação no planejamento estratégico da instituição. “O presidente do BRB inclusive falou em construir um novo plano de negócios. Se é para construir um novo plano de negócios, [a compra] não estava prevista no plano de negócios [atual]. Se não estava prevista, tem que ter uma lei específica que tem que tramitar na Câmara Legislativa do DF”, afirmou.

      A disputa em torno da legalidade e da viabilidade da operação deve se intensificar nas próximas semanas, com possíveis desdobramentos no campo jurídico e político. Enquanto isso, o BRB segue defendendo a aquisição como uma medida para fortalecer seu posicionamento no sistema financeiro nacional.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados