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      Governo tenta evitar nesta semana aprovação de projetos que podem custar R$ 70 bi aos cofres públicos

      Enquanto tenta sanar a crise na articulação política, o Planalto precisa desarmar uma “pauta-bomba” que pode comprometer o equilíbrio fiscal do país

      Rodrigo Pacheco e Jaques Wagner (Foto: Pedro França/Agência Senado)

      247 - O governo Lula (PT) inicia a semana sob risco de enfrentar uma “pauta-bomba” no Congresso e ainda sem conseguir se acertar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O Planalto, segundo o Estado de S. Paulo, tenta agir em várias frentes para conter os impactos das propostas legislativas sobre as contas do Executivo. Uma delas envolve a atuação direta do próprio presidente Lula, que pretende conversar diretamente com Pacheco e Lira esta semana.

      Segundo cálculos do governo, projetos em tramitação no Legislativo podem gerar despesas adicionais de R$ 70 bilhões aos cofres públicos apenas este ano. A maior parte viria de um projeto patrocinado por Pacheco, a chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que concede a integrantes do Judiciário o direito de receber um bônus a cada cinco anos de trabalho, chamado de quinquênio. Só o pagamento dessa fatura a magistrados e também para integrantes do Ministério Público está orçado em R$ 40 bilhões.

      O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), foi destacado para a missão. Além das conversas para alterar o texto, também há uma articulação do Palácio do Planalto junto a alguns senadores da base governista para convencê-los de que a PEC acabou abrangendo muitas categorias, o que levaria a um impacto fiscal muito grande.

      Há, por ouro lado, um grupo no governo cético sobre a possibilidade de a proposta avançar. Na Secretaria de Relações Institucionais, principalmente, há a interpretação de que Pacheco está pressionado por integrantes do Judiciário, setor onde tem bom trânsito, a dar andamento à proposta, mas que não a levará até o fim.

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