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      Desafio do desodorante: criadores de conteúdo podem responder por morte de menina de 8 anos no DF

      Autores dos conteúdos poderão responder por homicídio duplamente qualificado

      Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sarah Raíssa Pereira de Castro deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na quinta-feira (Foto: Reprodução)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga quem criou e compartilhou vídeos relacionados ao chamado "desafio do desodorante", prática que, segundo familiares, levou à morte da menina Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, em Ceilândia. A informação foi publicada pelo portal g1 nesta segunda-feira (14), data em que a criança foi sepultada.

      De acordo com o delegado Walber Lima, da 15ª Delegacia de Polícia, os autores dos conteúdos poderão responder por homicídio duplamente qualificado, crime com pena de até 30 anos de reclusão. A principal hipótese investigada é que a menina tenha participado do desafio após assistir a vídeos na internet.

      O celular de Sarah foi apreendido e está sob análise da perícia. O objetivo é identificar o que ela assistiu momentos antes do incidente e rastrear a origem do material. “A ideia é conseguir o histórico de pesquisas, além do conteúdo ado por ela”, afirmou o delegado. O laudo do aparelho deve ser concluído em até 30 dias. Já o exame cadavérico feito pelo Instituto Médico Legal (IML) foi finalizado, mas ainda será analisado pelos investigadores.

      Sarah foi encontrada desacordada dentro de casa, na última quinta-feira (10), pelo avô. Segundo a Polícia Civil, ela estava deitada no sofá ao lado de um frasco de desodorante aerossol e do celular. Uma almofada estava encharcada com o produto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e a criança ainda chegou com vida ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). No entanto, os médicos constataram morte cerebral, e o óbito foi oficialmente declarado no domingo (13).

      O "desafio do desodorante" consiste em inalar o conteúdo do frasco pelo maior tempo possível, prática que tem se espalhado entre crianças e adolescentes por meio de vídeos em redes sociais. Essas publicações costumam atingir milhares de visualizações.

      Especialistas alertam para os graves riscos à saúde que esse tipo de exposição pode causar. O aerossol penetra rapidamente nos brônquios e compromete a oxigenação do organismo. Além disso, o desodorante contém alto teor de etanol, o que aumenta o perigo em caso de inalação intensa.

      As investigações agora se concentram em descobrir de onde partiram os vídeos assistidos por Sarah e se há responsáveis legais pela disseminação do conteúdo. Caso isso seja confirmado, os autores poderão responder na Justiça pela tragédia que comoveu moradores da região e levantou o alerta sobre os perigos dos desafios virais.

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