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      Bolsonaro formaliza pedido ao STF autorização para ir à posse de Donald Trump nos EUA

      A defesa pede ao ministro Alexandre de Moraes que a viagem seja autorizada no período entre 17 e 22 de janeiro

      Donald Trump (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)
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      247 - Jair Bolsonaro (PL) pediu formalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seu aporte para poder viajar aos Estados Unidos na próxima semana e acompanhar a posse de Donald Trump (Partido Republicano), que representa a extrema-direita norte-americana. A defesa pede ao ministro Alexandre de Moraes que a viagem seja autorizada no período entre 17 e 22 de janeiro.

      O aporte de Bolsonaro está retido desde fevereiro de 2024, em razão das investigações sobre um golpe de Estado no Brasil. A Polícia Federal indiciou o político da extrema-direita brasileira no inquérito e em mais duas investigações: fraudes em cartões de vacinação e venda ilegal de joias, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro e não podem ser incorporadas ao patrimônio pessoal.

      De acordo com a jornalista Luísa Martins, da CNN, a defesa de Bolsonaro afirmou que o convite de Trump representa “o reconhecimento da relevância de sua atuação no âmbito internacional, especialmente no fortalecimento de laços diplomáticos e na defesa dos valores democráticos e republicanos que unem as duas nações”.

      O comparecimento de Bolsonaro, conforme o documento, “evidencia a importância do diálogo entre líderes globais e reveste-se de singular importância no contexto das relações bilaterais Brasil-Estados Unidos”.

      Moraes ganha da Folha o carimbo de 'o grande censor'
      Alexandre de Moraes. Foto: Nelson Jr./ STF

      Por atuar em investigações importantes que atingem Bolsonaro, Moraes foi atacado verbalmente por aliados do ex-mandatário nos últimos. Em sua gestão, o político da extrema-direita tentou ar para a sociedade a mensagem de que o Judiciário atrapalhava o governo e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial de 2022. 

      Nos Estados Unidos vive Steve Bannon, estrategista de Trump. Bannon teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em solo americano após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

      Steve Bannon
      Steve Bannon. Foto: Steven Hirsch/Pool via REUTERS

      Investigadores da PF apontaram que o plano golpista no Brasil previa os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e de Moraes. Partidos  de oposição e ativistas também denunciaram tentativas de golpe nos últimos anos. Naquele ano eleitoral, o PL, partido de Bolsonaro, foi multado em cerca de 22,9 milhões por questionar, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes. 

      Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o político inelegível por declarações golpistas no ano anterior, quando ele afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que as urnas eletrônicas brasileiras não estão seguras para impedir eventual fraude em uma determinada contagem de votos. A Procuradoria-Geral da República analisa as investigações contra Bolsonaro e, se optar pela denúncia, vai encaminhar os casos para julgamento no STF. 

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