O líder brasileiro também defendeu o que chamou de "comedimento" nas atitudes tomadas pela comunidade internacional e pelos países vizinhos em relação à Venezuela. "É importante que a gente tenha comedimento no nosso comportamento, porque se eu acho que a pessoa errou e achar que tenho que radicalizar para consertar esse erro, eu vou criar um caminho sem volta", argumentou Lula, reforçando sua filosofia de sempre deixar portas abertas para o diálogo político.
Brasil como mediador
Nos bastidores, o governo brasileiro tem desempenhado um papel de mediador nas discussões em torno da legitimidade das eleições venezuelanas. Ao lado da Colômbia, o Brasil tem pressionado pela divulgação das atas eleitorais, o considerado crucial para que o resultado do pleito seja reconhecido internacionalmente. Apesar das críticas, Lula segue com uma política externa que preza pela moderação, buscando evitar rupturas drásticas na relação com a Venezuela.
A atitude de Lula mostra que, embora o Brasil esteja disposto a ajudar no processo de pacificação e estabilização política do país vizinho, o presidente brasileiro tem seus próprios critérios sobre como e quando abordar a situação publicamente. Dessa forma, ele parece tentar equilibrar as pressões internas e externas, mantendo sua linha de ação no campo da diplomacia.
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