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      Pimenta lamenta a imbecilização da direita e a decadência do parlamento

      Parlamentar atribui o fenômeno à liderança de um personagem desqualificado como Bolsonaro

      Paulo Pimenta (Foto: Marcelo.Tavares / Log Filmes (Brasil 247))
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      247 – Em discurso contundente na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom, manifestou sua perplexidade com o atual estado do Parlamento brasileiro, criticando a oposição representada pela extrema direita e revisitando o ado político e militar de Jair Bolsonaro. A declaração foi registrada pelo canal Cortes 247 no YouTube, onde o deputado apontou a deterioração dos debates e a presença de figuras que, segundo ele, "substituíram o debate político por espetáculos destinados a gerar engajamento nas redes sociais".

      "Confesso minha tristeza ao enxergar no que se transformou este Parlamento", disse o deputado. "Esta Casa, que já teve nomes como Ulysses Guimarães, Mário Covas e Teotônio Vilela, hoje é palco para figuras caricatas que sobem à tribuna não para debater, mas para lacrar nas redes sociais, repetindo bobagens e agressões".

      O parlamentar também fez um resgate crítico da trajetória de Jair Bolsonaro, lembrando que o ex-presidente "saiu corrido do Exército pela porta dos fundos para não ser expulso" e que, durante sua atuação na Câmara, sempre foi "um parlamentar medíocre". "Se há uma característica marcante de Bolsonaro neste Parlamento, é a covardia. Ele sempre atacou mulheres, jornalistas e deputadas, mas nunca teve coragem de enfrentar homens em debate", afirmou.

      Laços com a milícia

      A relação do clã Bolsonaro com as milícias do Rio de Janeiro também foi tema do discurso. O deputado lembrou que os mapas eleitorais de Bolsonaro e seus filhos mostram históricos de votos concentrados em áreas controladas pelo crime organizado. "Nós que conhecemos sua história sabemos da sua proximidade com Adriano da Nóbrega, assassino e chefe do Escritório do Crime. O mesmo que teve sua mãe e esposa nomeadas no gabinete de Flávio Bolsonaro, recebendo salários sem trabalhar", declarou.

      Ele reforçou que esses pagamentos iam para Fabrício Queiroz, considerado o "PC Farias da família Bolsonaro", e que o dinheiro foi utilizado para pagar despesas pessoais do então presidente e de sua esposa, Michelle Bolsonaro. "Durante anos, as contas do Bolsonaro e da dona Michelle eram pagas com o dinheiro das famílias da milícia. Desafiei Bolsonaro a me processar para que eu pudesse pedir a quebra do sigilo bancário do Queiroz e mostrar cada centavo sujo que entrou nessa conta", disse.

      Tentativa de golpe e desespero

      O deputado também abordou a recente acusação formal contra Bolsonaro pelo Ministério Público Federal, que o identifica como líder de uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado. Ele ironizou as recentes declarações do ex-presidente sobre o 8 de janeiro: "Ontem, Bolsonaro teve a cara de pau de dizer que os acampamentos na frente dos quartéis foram financiados pela esquerda. Segundo ele, fomos nós que pagamos os ônibus para levar as pessoas a Brasília. A que ponto chega o desespero desse meliante"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }