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      Lula sinaliza que irá incluir Motta e Alcolumbre em negociações sobre reforma ministerial

      Presidentes da Câmara e do Senado já teriam sido informados de que serão convocados para reuniões com o presidente para discutir as mudanças

      Hugo Motta, Davi Alcolumbre e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a dar sinais claros aos seus aliados sobre a necessidade de destravar as negociações para uma reforma ministerial, que deverá contar com a participação de figuras centrais do Congresso Nacional, como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). De acordo com fontes da Folha de S. Paulo, ambos já teriam sido informados de que serão convocados para reuniões com o presidente, com a expectativa de que as conversas se estendam até a próxima semana.

      Davi Alcolumbre acompanhará Lula em uma viagem ao Amapá nesta quinta-feira (13), a convite do próprio presidente. Segundo a reportagem, o primeiro o nas mudanças ministeriais envolverá as pastas atualmente ocupadas por membros do PT ou ministros considerados da cota pessoal do presidente. Entre os nomes cotados, destaca-se a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que poderia ser substituída por um dos dois ex-titulares da Saúde: o atual ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ou o presidente da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Arthur Chioro.

      O nome de Arthur Chioro já havia sido cogitado para o Ministério da Saúde durante a montagem do governo em 2022, quando coordenou o grupo de trabalho responsável pela transição na área. Médico sanitarista, Chioro foi ministro da Saúde no governo Dilma, entre 2014 e 2015, e continua sendo um nome forte entre aliados que defendem uma mudança na gestão da pasta.

      Além da movimentação no Ministério da Saúde, o governo também enfrenta um momento de desgaste com o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social). A situação de Dias, que é responsável pelo Bolsa Família, já era considerada vulnerável por interlocutores do governo, especialmente após uma declaração do ministro que contrariou a posição oficial do governo sobre a possibilidade de um reajuste no valor do programa. A fala gerou ruídos no mercado e levou a Casa Civil a emitir uma nota para esclarecer que não havia estudos em andamento sobre um possível aumento.

      Na avaliação de aliados do presidente, a falha de Wellington Dias poderia ser um fator que impulsionaria sua saída do cargo e sua possível volta ao Senado, reforçando a articulação do governo na Casa. Também estão em andamento conversas sobre possíveis mudanças na “cozinha” do presidente, com destaque para a possível nomeação da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), para a Secretaria-geral da Presidência, cargo atualmente ocupado por Márcio Macêdo.

      Outro ponto de articulação envolve a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, que poderia ser substituída por Luciana Santos, atual ministra de Ciência e Tecnologia e filiada ao PCdoB. Caso essa mudança ocorra, abriria espaço para que um partido do centrão, como o PSD, assumisse a pasta de Mulheres.

      Além disso, há movimentações que envolvem a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que poderia ocupar uma pasta importante, mas sua entrada no governo enfrenta resistência dentro do próprio PSB e do PT. A solução para essa questão poderia ar pela permanência do vice-presidente Geraldo Alckmin à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

      Ainda de acordo com a reportagem, Lula também buscará um diálogo com os ex-presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco, para avaliar a possibilidade de uma entrada de ambos no governo. O Centrão, por sua vez, está interessado na pasta da Agricultura, atualmente comandada por Carlos Fávaro (PSD), o que vem gerando resistência dentro do próprio PSD.

      Em relação à Secretaria de Relações Institucionais, a escolha de Padilha para a Saúde poderia gerar um debate sobre o futuro da função. Um grupo de aliados defende que a Secretaria continue com o PT, com nomes como Jaques Wagner (BA) sendo mencionados. Outra ala sugere a nomeação de um aliado, como Silvio Costa Filho (Republicanos), atual ministro de Portos e Aeroportos, ou até Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

      A articulação do presidente da Câmara, Hugo Motta, também se concentra na distribuição de cargos estratégicos e na definição das comissões na Casa. Um político próximo a Motta mencionou que 2025 será um ano de preparação para as eleições presidenciais de 2026, e que o governo precisará adotar uma "mudança de postura" para garantir a reeleição de Lula.

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