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      Anderson Torres solicita acareação com ex-comandantes do Exército e da FAB em investigação sobre suposta tentativa de golpe

      Ex-ministro da Justiça contesta versão de militares e pede confronto de depoimentos ao STF; caso envolve suposta reunião no Palácio do Planalto em 2022

      Anderson Torres na MI dos Atos Golpistas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado )
      Camila França avatar
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      247 - O ex-ministro da Justiça Anderson Torres formalizou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja realizada uma acareação entre ele e os ex-comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Baptista Júnior. A solicitação, feita com base no artigo 229 do Código de Processo Penal (P), ocorre após a conclusão da investigação da Polícia Federal (PF) sobre supostas ações antidemocráticas discutidas em reuniões no Palácio do Planalto em 2022. A informação foi divulgada pelo Uol.

      Em seu pedido ao STF, a defesa de Torres solicita que ele seja ouvido novamente e que os ex-comandantes também prestem novo depoimento. "Caso, após a reinquirição de Anderson Torres e a nova oitiva de Baptista Júnior e Freire Gomes, remanesçam contradições quanto ao conteúdo dos depoimentos, o requerente requer, com fulcro no art. 229 do P, seja procedida sua acareação com as testemunhas acima indicadas", diz o documento. O pedido aguarda análise do ministro Alexandre de Moraes desde o dia 6 de fevereiro.

      De acordo com os depoimentos dos ex-comandantes à PF, Torres teria participado de ao menos um encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares, no qual foi discutida uma minuta golpista. O ex-ministro, no entanto, nega as acusações. Sua defesa afirma que ele não esteve presente em nenhuma reunião para discutir "medidas antidemocráticas contra o governo eleito" e ressalta que os registros de entrada no Palácio do Planalto mostram que Torres chegou ao local quase cinco horas depois dos militares.

      O caso ganhou destaque após a divulgação do relatório final da PF, que cita a presença de Torres no Palácio do Planalto no dia 7 de dezembro de 2022, mesma data mencionada pelos ex-comandantes. No entanto, a defesa do ex-ministro insiste que não há evidências de que ele tenha participado de discussões antidemocráticas e reforça a necessidade de esclarecer as supostas contradições nos depoimentos.

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