A influência dos treinadores estrangeiros na história do Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista, gigante do futebol brasileiro, foi liderado por uma longa lista de treinadores, muitos deles nacionais.
No entanto, a presença de estrategistas estrangeiros deixou uma marca indelével na história do clube. Das inovações táticas à gestão do vestiário, esses treinadores estrangeiros influenciaram momentos importantes do Timão.

Os pioneiros: a primeira onda de estrangeiros
Nas décadas de 1920 e 1930, o Brasil ainda não era a potência do futebol que conhecemos hoje. Nesse contexto, os treinadores europeus trouxeram consigo sistemas de jogo mais estruturados. Um dos primeiros a se destacar no Corinthians foi o húngaro János Szabó, que levou o time ao título paulista em 1937 com uma abordagem tática que priorizava a organização defensiva, algo incomum no futebol brasileiro da época.
Outro nome de destaque foi o argentino Filpo Núñez, que levou o time à histórica vitória sobre o Arsenal, da Inglaterra, em 1965, considerada a primeira vitória internacional de um time brasileiro sobre um clube inglês. Embora seu mandato tenha sido breve, sua mentalidade ofensiva deixou uma impressão duradoura.
Os revolucionários dos anos 90 e 2000
O futebol brasileiro ou por uma transformação na década de 1990, e o Corinthians não foi exceção. É aí que entram dois nomes importantes: Oswaldo de Oliveira (brasileiro, mas com influência europeia no estilo) e o colombiano Francisco Maturana, que, apesar de pouco tempo na posição, trouxe consigo uma visão diferente de tática e posse de bola.
No entanto, o grande impacto veio em 2004 com Daniel arella, ex-técnico da seleção argentina. Embora sua agem pelo Timão tenha sido breve, ele impôs uma disciplina rígida a um time que ava por períodos de inconsistência.
A mudança completa: Tite e a influência estrangeira indireta
Não dá para falar da evolução do Corinthians sem citar Tite, um técnico brasileiro claramente influenciado pelos métodos europeus. Seu sucesso na Copa Libertadores de 2012 e no Mundial de Clubes de 2012 (onde derrotou o Chelsea) se deve em parte ao aprendizado com treinadores como Carlo Ancelotti e Pep Guardiola. Tite estudou suas metodologias, adotou um estilo de futebol mais equilibrado e transformou o Corinthians em um time com mentalidade global.

A era moderna: Jorge Jesus e Vítor Pereira
Embora Jorge Jesus nunca tenha comandado o Corinthians, seu impacto no futebol brasileiro com o Flamengo (2019) mudou a percepção dos treinadores estrangeiros no Brasil. Isso abriu as portas para o português Vítor Pereira assumir o comando do Timão em 2022. Pereira implementou uma abordagem mais dinâmica e europeia, algo que contrastava com a tradição brasileira, mas mostrava sinais de modernização no clube.
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Os números não mentem
Se analisarmos o desempenho do Corinthians sob o comando de técnicos estrangeiros, encontramos padrões interessantes. No total, eles foram comandados por seis treinadores estrangeiros ao longo de sua história. Embora a maioria delas tenha durado pouco, sua influência foi sentida em momentos-chave, como em 1937 com Szabó ou em 2022 com Pereira.
Além disso, desde 2019, o percentual de treinadores estrangeiros no Brasileirão aumentou de 5% para 22%, demonstrando uma abertura a novas filosofias de jogo. O Corinthians, como clube histórico, não ficou para trás nessa tendência.
Conclusão
Treinadores estrangeiros foram peças-chave no Corinthians em diversos momentos, desde a consolidação do clube na década de 1930 até sua modernização no século XXI. Embora o futebol brasileiro seja um berço de talentos técnicos e táticos, a chegada de estrategistas estrangeiros serviu de catalisador para a evolução do Timão. E em um mundo cada vez mais globalizado, onde até mesmo as VPNs desempenham um papel no desenvolvimento da equipe, está claro que a influência internacional só aumentará.
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