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      Veja o relato emocionante de uma mãe palestina que retorna para casa após acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas (vídeo)

      "Eu sacrifiquei meus filhos, minha casa", afirmou uma mulher que volta para a própria residência após 470 dias longe de seus parentes e amigos

      Mulher palestina (Foto: Reprodução (X/Fepal))
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      247 -  A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) publicou um vídeo com o relato emocionante de uma mãe na Faixa de Gaza após o início, neste domingo (19), do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.

      "Eu sacrifiquei meus filhos, minha casa. Tudo que eu tinha. Ainda assim, seguimos firmes e perseverantes. Voltamos vitoriosos!", disse a mulher, que retorna para casa após 470 dias do genocídio cometido por Israel em Gaza.

      A primeira trégua no conflito entre o governo israelense e o grupo que ocupa a Faixa de Gaza começou neste domingo (19), três horas depois do previsto. O governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que, para o início da vigência do acordo, o grupo islâmico precisaria divulgar a lista com os nomes dos reféns que seriam libertados. Nesse tempo, Israel fez um novo bombardeio, que deixou ao menos 17 mortos.

      De acordo com o Hamas, o atraso no começo do acordo foi consequência de problemas técnicos. O grupo divulgou uma lista com três mulheres civis, que foram libertadas por volta das 11h (horário de Brasília) deste domingo. São elas: Romi Gonen, 24, Doron Streinbrecher, 31, e Emily Damari, 28. Pelos termos do acordo, os israelenses devem soltar 90 prisioneiros palestinos, incluindo algumas crianças e mulheres.

      O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que, nos últimos 15 meses, mais de 46,7 mil pessoas morreram no território. A guerra começou em 7 de outubro de 2023, após o Hamas lançar um ataque contra Israel que deixou mais de 1,2 mil mortos, além de 251 sequestrados como reféns.

      Autoridades da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio, mas o órgão sediado nos Países Baixos apenas recomendou a paralisação do massacre, que se expandiu e envolveu outros países como Irã, Líbano e Cisjordânia.

      Nos últimos meses, políticos e ativistas de várias partes do mundo pressionaram o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra Netanyahu. No entanto, a medida também enfrenta resistência. Em 2024, um grupo de 12 senadores republicanos sionistas dos Estados Unidos ameaçou o promotor-chefe do TPI, Karim Khan, com consequências "graves" para ele, sua família e funcionários, caso prosseguisse com um mandado de prisão para o primeiro-ministro de Israel.

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