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      Ucrânia rejeita aceitar restos mortais de tropas mortas em combate com a Rússia

      Moscou afirma que entregaria mais de 6 mil corpos de soldados ucranianos e 1.200 prisioneiros, mas Kiev teria recuado por “razões estranhas”

      (Foto: Reprodução/RT)
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      247 - A troca humanitária de corpos de soldados mortos e de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia sofreu um revés inesperado, segundo informações divulgadas por Moscou. De acordo com Vladimir Medinsky, principal negociador russo nas tratativas com Kiev, a Ucrânia recusou-se a receber os restos mortais de militares ucranianos mortos no conflito, mesmo após um acordo firmado entre os dois países. A declaração foi feita após uma rodada de negociações realizada em Istambul. A notícia foi publicada pela agência RT.

      Medinsky afirmou que a Rússia tomou a iniciativa de repatriar, de forma unilateral, os corpos de mais de 6.000 soldados ucranianos como gesto humanitário. “O primeiro lote de restos mortais congelados de 1.212 soldados ucranianos já chegou em caminhões refrigerados à área de troca na fronteira entre os dois países”, declarou o negociador. “O restante está a caminho.”

      Além da devolução dos corpos, as delegações também haviam acertado a troca de 1.200 prisioneiros de guerra de cada lado. Segundo Medinsky, Kiev chegou a receber uma lista com 640 prisioneiros gravemente feridos e jovens detidos pela Rússia, como parte dos preparativos para a troca.

      No entanto, segundo o negociador, a Ucrânia “adiou inesperadamente tanto a aceitação dos corpos quanto a troca de prisioneiros de guerra por tempo indeterminado”. Ele afirmou ainda que a equipe ucraniana “nem sequer chegou ao local da troca” e que os motivos apresentados por Kiev “são diversos e bastante estranhos”, sem dar mais detalhes.

      Medinsky fez um apelo direto às autoridades ucranianas: “Pedimos a Kiev que cumpra rigorosamente o cronograma e todos os acordos alcançados e que inicie imediatamente a troca, para que os feridos possam retornar para casa e os mortos recebam um enterro digno.” Ele garantiu que a delegação russa está “totalmente pronta para trabalhar” e reiterou que “a Rússia sempre cumpre sua palavra”.

      Até o momento, não houve manifestação oficial por parte da Ucrânia sobre as alegações feitas por Moscou. As razões do adiamento permanecem indefinidas, enquanto os corpos e os prisioneiros seguem aguardando o desfecho da operação humanitária entre os dois países em guerra.

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