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      Ucrânia pode ter de reconhecer "realidades territoriais" para negociar com a Rússia, sugere Stoltenberg

      Ex-secretário-geral da Otan faz paralelos com a Guerra de Inverno e destaca possível mudança nas negociações após eleições nos EUA

      Jens Stoltenberg (Foto: Reuters)

      247 - Em recente entrevista ao Financial Times, o ex-secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, levantou a possibilidade de que Kiev tenha de reconhecer as "realidades territoriais" para avançar nas negociações com a Rússia, em referência ao atual conflito entre os dois países. A informação foi divulgada pela Sputnik, trazendo à tona declarações que indicam a necessidade de um novo impulso diplomático, sobretudo após as eleições presidenciais nos Estados Unidos, que ocorrem em novembro deste ano.

      Stoltenberg comparou a situação da Ucrânia com a resolução da Guerra de Inverno (1939-1940), conflito travado entre a Finlândia e a União Soviética. Segundo ele, "a Finlândia travou uma guerra contra a União Soviética em 1939 [...]. A guerra terminou com eles [Finlândia] cedendo 10% do território. Mas obtiveram uma fronteira segura". A comparação sugere que Kiev poderia ter que aceitar concessões territoriais em troca de segurança a longo prazo.

      O ex-líder da Otan também destacou que o Ocidente deve "criar as condições" necessárias para que a Ucrânia possa negociar com a Rússia, sugerindo que um movimento tanto no campo de batalha quanto nas negociações seria mais viável após as eleições nos EUA. Segundo Stoltenberg, a mudança política nos Estados Unidos pode ser um fator determinante para definir os rumos das negociações, já que os EUA são um dos principais apoiadores militares e diplomáticos da Ucrânia.

      As declarações de Stoltenberg, contudo, não indicam que uma resolução imediata esteja à vista. A sugestão de que a Ucrânia possa ter que ceder parte de seu território é uma questão sensível, especialmente diante da rejeição de Kiev a qualquer tipo de concessão que envolva a integridade territorial do país. 

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