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      Trump retira os EUA da OMS e critica organização: "Eles nos roubaram"

      Com essa medida, Trump consolida posição de unilateralismo, reafirmando que a cooperação internacional será substituída por um foco exclusivista

      Donald Trump (Foto: Reuters)

      247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (20) que o país deixará a Organização Mundial da Saúde (OMS), reforçando sua visão unilateral e desprezo por organizações multilaterais.

      Trump acusou a agência de má gestão durante a pandemia de covid-19 e de favorecer a China em questões cruciais, como a investigação sobre as origens do coronavírus, informa a Folha de S.Paulo..

      "A OMS nos roubou, todo mundo rouba os Estados Unidos. Isso não vai mais acontecer", declarou Trump ao o decreto que formaliza a saída. A decisão inclui a interrupção imediata das contribuições financeiras dos EUA à organização. Até então, o país era o maior financiador da OMS, responsável por cerca de 18% do orçamento global, que alcança US$ 6,8 bilhões no biênio 2024-2025.

      Fim de contribuições e impacto global

      A saída, que será efetivada em 12 meses, poderá causar danos significativos aos programas da OMS, especialmente em áreas críticas como o combate à tuberculose, HIV/AIDS e emergências de saúde pública. "O impacto será devastador para os programas que salvam milhões de vidas em países vulneráveis", alertaram especialistas ligados à organização.

      O decreto também encerra a participação dos EUA nas negociações sobre o tratado global de pandemias, enfraquecendo os esforços internacionais para evitar futuras crises sanitárias. Funcionários americanos que atuavam em parceria com a OMS serão realocados em outras funções, e o governo pretende revisar a Estratégia Global de Segurança Sanitária, substituindo-a por uma abordagem interna.

      Acusações de favorecimento à China

      Trump, que já havia tentado retirar os EUA da OMS durante seu primeiro mandato em 2020, voltou a acusar a organização de ser conivente com os esforços chineses para "enganar o mundo" sobre as origens do coronavírus. Ele alega que a OMS falhou em exigir transparência de Pequim, questionando se o vírus surgiu de contato humano com animais ou de experimentos em laboratórios chineses.

      A OMS, por sua vez, nega essas alegações e afirma que continua pressionando a China para obter dados adicionais. Contudo, as críticas de Trump refletem uma rejeição mais ampla às instituições multilaterais, alinhada à sua política de colocar os interesses americanos acima de compromissos globais.

      Um padrão de isolamento

      A decisão de Trump ecoa seu padrão de isolar os EUA de acordos e instituições internacionais. Desde o início de seu mandato, ele retirou o país do Acordo de Paris sobre o clima, cortou financiamento a várias agências da ONU e implementou barreiras tarifárias contra parceiros estratégicos. Críticos apontam que essa postura pode minar a liderança global americana e comprometer esforços internacionais em áreas de saúde, meio ambiente e segurança. 

      Com essa medida, Trump consolida sua posição de unilateralismo, reafirmando que a cooperação internacional será substituída por um foco exclusivo nos interesses nacionais.

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