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      Trump quer anistiar invasores do Capitólio, assim como pedem Bolsonaro e golpistas do 8 de Janeiro

      De acordo com o político da extrema-direita americana, seus apoiadores presos pelo ataque ao Legislativo nos EUA estão "vivendo no inferno"

      Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | PR)

      247 - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou que, no primeiro dia de mandato, irá perdoar seus apoiadores envolvidos no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, quando seus apoiadores defenderam um golpe, acusaram sem provas o sistema eleitoral norte-americano de ser fraudulento e invadiram o Legislativo. De acordo com o político da extrema-direita, as pessoas presas pelo ataque ao Legislativo americano estão "vivendo no inferno", um "sistema muito cruel". "Vou agir muito rapidamente. No primeiro dia", declarou ao programa "Meet the Press" da NBC News.

      Nos EUA, cerca de 170 réus foram condenados em julgamentos, e apenas 2 foram completamente absolvidos, até janeiro de 2024. Aproximadamente 710 pessoas itiram ser culpadas. Mais de 720 réus foram sentenciados, e mais de 450 receberam penas de encarceramento que variam de poucos dias a mais de 20 anos. Os dados foram divulgados em reportagem do The New York Times.

      A ideia de Trump faz parte de uma estratégia da direita em países como EUA e Brasil, onde Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados defenderam anistia aos participante dos atos golpistas de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), resultando em mais de 260 condenações anunciadas pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria-Geral da República fez pelo menos 1.390 denúncias. Novos julgamentos acontecerão.

      A Polícia Federal indiciou Bolsonaro em três inquéritos - plano golpista, fraudes em cartões de vacinação, e venda ilegal de joias que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal. 

      A PGR analisa as denúncias e, caso aceite as acusações feitas pela PF, enviará os casos para julgamento no STF, órgão de terceira instância jurídica, na qual outro órgão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), havia tornado Bolsonaro inelegível, numa decisão anunciada em 2023. Os motivos foram fake news e declarações de cunho golpista em 2022, quando Bolsonaro disse a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes. 

      Estrategista de Trump, o norte-americano Steve Bannon teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil em 2022 e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado. Em novembro daquele ano, o TSE multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

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