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      Trump prepara nova ofensiva contra empresas de tecnologia da China com foco em subsidiárias

      Nova regra ampliará sanções a filiais de companhias já punidas, em meio à escalada de tensões entre Pequim e Washington

      Funcionária trabalha na linha de produção de uma empresa de chips semicondutores em Suqian, província de Jiangsu, China, 28 de fevereiro de 2023 (Foto: China Daily via REUTERS)
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      247 - A istração do presidente Donald Trump se prepara para dar mais um o na guerra tecnológica contra a China. Segundo reportagem da agência Bloomberg, autoridades norte-americanas estão finalizando uma nova regulamentação que visa impedir que empresas chinesas driblem sanções dos Estados Unidos por meio da criação de subsidiárias. 

      A medida poderá afetar diretamente grandes companhias do setor de semicondutores, como a Huawei e a Yangtze Memory Technologies Co. (YMTC), já incluídas na chamada Entity List.

      De acordo com fontes próximas ao governo, a proposta estabelece que qualquer empresa com 50% ou mais de capital pertencente a grupos sancionados precisará de uma licença do Departamento de Comércio dos EUA para realizar transações comerciais. 

      A medida também se aplicará a companhias listadas como “Military End-” e às incluídas na lista de Nacionais Especialmente Designados (SDN, na sigla em inglês). A expectativa é de que a nova norma seja anunciada oficialmente já em junho, embora os detalhes finais ainda estejam sendo discutidos internamente.

      A intenção declarada é fechar brechas que vêm sendo usadas para contornar restrições anteriores. “A criação sucessiva de novas subsidiárias virou um problema de ‘jogo de gato e rato’”, reconhecem formuladores de políticas nos EUA, conforme relatado pela Bloomberg. 

      A avaliação entre parlamentares e autoridades da Casa Branca é de que o modelo atual de sanções tornou-se “ineficaz”, como apontado em relatório do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes no fim de 2023.

      A proposta, que foi defendida publicamente em abril por Landon Heid — indicado por Trump para um cargo sênior no Departamento de Comércio —, poderá reforçar os controles sobre empresas como a Changxin Memory Technologies (CXMT) e partes ainda não sancionadas da gigante Semiconductor Manufacturing International Corp. (SMIC). 

      Em janeiro, a CXMT surpreendeu analistas ao apresentar avanços tecnológicos superiores ao esperado, apesar das limitações impostas pelas restrições de exportação dos EUA.

      A nova iniciativa, porém, deve acirrar ainda mais os conflitos econômicos entre as duas maiores potências globais. Recentemente, o presidente Donald Trump acusou a China de “violar o espírito” de negociações conduzidas em Genebra. Enquanto Pequim se irrita com os bloqueios dos EUA ao o de semicondutores avançados, Washington protesta contra os controles chineses à exportação de minerais estratégicos, essenciais à cadeia produtiva global.

      A Casa Branca e o Departamento de Comércio não se manifestaram até o momento sobre o conteúdo da nova norma nem sobre possíveis listas adicionais de sanções.

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