Trump pede cessar-fogo de 30 dias entre Rússia e Ucrânia e alerta para mais sanções
Presidente dos EUA já disse que quer acabar com a guerra na Ucrânia, mas seu governo também ameaçou abandonar as tentativas de intermediar um acordo
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quinta-feira um cessar-fogo incondicional de 30 dias entre a Rússia e a Ucrânia, alertando que Washington e seus parceiros vão impor novas sanções se o cessar-fogo não for respeitado.
A Ucrânia se mostrou disposta a aceitar uma proposta dos EUA para decretar um cessar-fogo imediato de 30 dias, enquanto a Rússia propôs apenas um cessar-fogo de três dias para coincidir com o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial nesta quinta-feira.
Trump disse em uma publicação na mídia social: "Se o cessar-fogo (de 30 dias) não for respeitado, os EUA e seus parceiros imporão mais sanções."
"Esperamos que um cessar-fogo aceitável seja observado e que ambos os países sejam responsabilizados por respeitar a santidade dessas negociações diretas", disse Trump.
"Esse cessar-fogo deve, em última análise, ser construído em direção a um Acordo de Paz. Tudo isso pode ser feito muito rapidamente, e eu estarei disponível a qualquer momento se meus serviços forem necessários."
Trump disse que quer acabar com a guerra na Ucrânia, mas seu governo também ameaçou abandonar as tentativas de intermediar um acordo caso a Rússia e a Ucrânia não avancem.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse nesta quinta-feira ter informado Trump em uma ligação telefônica que Kiev está pronta para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia "a partir deste minuto".
O presidente ucraniano afirmou que a Rússia precisa demonstrar sua disposição em acabar com a guerra, começando com um cessar-fogo incondicional.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia disse nesta quinta-feira que a Rússia havia violado repetidamente seu próprio cessar-fogo de três dias horas após o início e chamou a iniciativa de "farsa", enquanto Moscou disse que Kiev havia continuado a lutar.
A Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022. Ela anexou a Crimeia em 2014.
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