Trump intensifica retórica dura contra imigrantes
Ele chamou imigrantes que cometeram crimes violentos de "monstros", "assassinos frios" e "animais vis"
Reuters - Donald Trump usou no sábado (28) parte de sua retórica mais dura contra imigrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente e cometeram crimes, especialmente contra mulheres jovens, ao mesmo tempo em que intensificou seus insultos pessoais contra Kamala Harris .
No estado decisivo de Wisconsin, Trump chamou a vice-presidente democrata Harris, que visitou a fronteira EUA-México pela primeira vez em sua campanha presidencial de 2024 na sexta-feira, de "deficiente mental" e "mentalmente incapacitada".
O candidato presidencial republicano estava ladeado por cartazes sobre imigrantes ilegais nos EUA que foram presos por assassinato e outros crimes violentos, além de faixas dizendo "Acabem com os crimes de migrantes" e "Deportem os ilegais agora".
Seu discurso foi incomumente devotado quase inteiramente a imigrantes sem documentos. Ele chamou aqueles que cometeram crimes violentos de "monstros", "assassinos frios" e "animais vis".
Trump está travado em uma disputa acirrada com Harris antes da eleição de 5 de novembro. Imigração e a fronteira sul são uma das principais questões para os eleitores, de acordo com pesquisas de opinião.
O ex-presidente culpou Harris e o presidente democrata Joe Biden por permitirem a entrada de imigrantes ilegais nos EUA, acusando alguns migrantes de quererem "estuprar, pilhar, roubar, pilhar e matar o povo dos Estados Unidos da América".
Cerca de 7 milhões de migrantes foram presos cruzando ilegalmente a fronteira EUA-México durante o governo Biden, de acordo com dados do governo, um número recorde que alimentou críticas de Trump e outros republicanos a Harris e Biden.
Em sua visita à fronteira na sexta-feira, Harris delineou seus planos para consertar "nosso sistema de imigração quebrado" enquanto acusava Trump de "atiçar as chamas do medo e da divisão" sobre o impacto dos imigrantes na vida americana.
Harris também pediu restrições mais rígidas ao asilo e prometeu fazer da "prioridade máxima" impedir que o fentanil entre nos EUA.
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