Trump demite chefe da Biblioteca do Congresso em parte por causa da diversidade, diz Casa Branca
A secretária de imprensa da Casa Branca disse que o governo Trump acredita que Carla Hayden não estava servindo aos interesses dos contribuintes
(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu a bibliotecária do Congresso, Carla Hayden, em parte por causa de seu compromisso com a diversidade, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o governo Trump acredita que Hayden não estava servindo aos interesses dos contribuintes norte-americanos, citando seu avanço nas políticas de diversidade, equidade e inclusão.
"Havia coisas bastante preocupantes que ela havia feito na Biblioteca do Congresso na busca da DEI e na colocação de livros inapropriados para crianças na biblioteca", disse Leavitt a repórteres em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
"Ela foi removida de seu cargo, e o presidente tem todo o direito de fazer isso", acrescentou.
Hayden, que foi a primeira mulher e a primeira afro-norte-americana a ocupar o cargo, chefiou um escritório que tem responsabilidade geral pela istração da biblioteca e define a política de seus programas e atividades.
O presidente democrata Barack Obama a nomeou em 2016 para um mandato de 10 anos no cargo, que precisou ser confirmado pelo Senado.
A Biblioteca do Congresso não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
Os principais democratas do Congresso criticaram a medida como o mais recente expurgo politicamente motivado de Trump.
"A decisão de Donald Trump de demitir a dra. Carla Hayden é a mais recente incursão em sua campanha implacável para desmantelar as grades de proteção de nossa democracia e punir os servidores públicos que não se curvam a todas as suas vontades", escreveu Chuck Schumer, principal democrata no Senado.
O líder da minoria na Câmara dos Deputados, o democrata Hakeem Jeffries, considerou a demissão injusta.
"Haverá responsabilização por esse ataque sem precedentes ao modo de vida norte-americano, mais cedo ou mais tarde", disse ele em um comunicado.
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